FUI PARAR EM MIRKWOOD.

20. FAMÍLIA: A DECISÃO

enquanto ainda estávamos abraçados,o rei falava como se sentiu quando recebeu a notícia de que eu tinha morrido.
Ele falava:

  — os céus me deram uma filha é quando pensei que tivesse te perdido eu…
Ele parou pois chorava a ponto de não conseguir pronunciar direito suas palavras.
Ao longe eu vi aragorn, gandalf,arwen, borormir,gimli ,os Hobbits e elrond,todos olhando nosso reencontro.

Legolas se aproximou e também abraçou o pai ,foi uma cena linda de ver ,então  eu corri e abracei tauriel,ela estava chorando tanto .

  — ária — dizia ela chorando.
Eu a abracei forte e disse :
  — eu tô bem ,não foi dessa vez .
Então legolas e thranduil vieram e abraçaram nois duas ,foi um abraço x4 ,foi vergonhoso mais eu até que gostei ,creio que para todos foi uma cena bonita de se ver .

Depois de todo o chororo elrond veio receber o rei juntamente com gandalf, thranduil já com sua face enxuta e impecável voltou ao modo rei imponente,ele foi com elrond e gandalf enquanto eu levei tauriel para conhecer meus amigos Hobbits.

Chegando lá eu a apresentei a todos , legolas parecia animado com minha empolgação, tauriel também estava feliz, para mim ela era como uma irmã.
Era um clima de reencontro e felicidade,eu estava feliz com aquele momento.
Ficamos ali um bom tempo conversando e jogando conversa fora ,até que elrond entrou na sala .

  — ária — disse ele .
Eu me levantei e disse:
  — sim?
  — thranduil quer falar com você ,o assunto você já deve saber — disse ele .
Olhei para legolas que fez um sinal positivo para mim ir .

  — boa sorte — disse frodo baixinho.
Enquanto eu caminhava até a sala ,eu pensava no que falar para convencer ele , pensei em várias desculpas para me deixar ir ,mais a verdade e que eu não fazia ideia se ele me deixaria ir.

Quando cheguei lá , elrond saiu e me deixou a sós com o rei .
Ele estava sentado numa cadeira grande perto a uma janela grande ,estava com uma  mão no queixo e outra apoiada na cadeira.
Eu me aproximei engolindo saliva e me sentei perto ,deu um sorriso frouxo e então ele disse :

  — já sabe, minha resposta e não  .
Disse ele num tom calmo,então eu digo:
  — eu preciso ir .
Engoli seco ,ele suspirou e me olhou,então falou:

  — eu acabei de te ter de volta e você já que partir numa jornada perigosa ,não posso permitir.
Ele disse isso e se levantou batendo a mão no braço da cadeira.

Eu tomei coragem e disse alto e claro:
  — mais eu tenho que ir !
Encarei ele ,ele estava com uma expressão triste ,mais eu continuei a falar:
  — eu não vou morrer ,eu vou voltar ,eu tenho certeza,além do mais legolas vai também,você não se preocupa com ele ?
Ele então me disse :

  — legolas e um adulto,ele e experiente ,e hábil, confio na capacidade dele, obviamente ele voltará vivo , é claro que eu me preocupo com ele ,ele e meu filho e eu o amo ,mais você, é uma criança.
Eu falo gritando:

  — eu não sou uma criança! Porque não intende,eu não sou fraca , porque não pode confiar em mim ?
Ele então olhou para o lado em direção a janela e disse :

  — não e que não confie em você ,eu só tenho medo de que você suma como sua mãe.
Quando ele disse isso eu senti um arrepio percorrer meu corpo,quase que tremendo a fala eu perguntei:

  — como assim ,sumir como minha mãe ?
Ele me olhou fundo nos olhos e com calma ele disse :
  — há algumas eras ,sua mãe era minha melhor amiga ,ela era minha inspiração, éramos em três ,eu ela e nosso amigo que faleceu na Batalha de Dagorlad ,ela sumiu depois de um tempo ,não me disse a onde ia nem o que faria ,pensei que ela tivesse morrido,então no dia que você apareceu eu percebi de imediato que você era filha dela.
Eu fiquei em silêncio,ele olhou para fora através da janela e logo se virou para mim e disse :

  — Diana era seu nome não era ?
Eu engulo seco ,era mesmo o nome da minha mãe daquele mundo( e do outro também) ,então eu respondo:
  — sim ,esse era o nome dela .

Meus olhos lacrimejam,então ele continua:
  — quando te vi eu senti um enorme carinho,não sabia se te falava logo isso ou se aos poucos eu ia te conquistando,então decidi ir aos poucos,eu queria te adotar,quando você disse que seus pais haviam morrido ,eu senti uma dor enorme porque a confirmação da morte dela agora era um fato , então de alguma maneira eu não quero que você corra perigos,quero que viva muito eu me sinto no dever de zelar por sua segurança.

Depois que ele falou aquilo eu comecei a me sentir mal ,ao mesmo tempo que eu sabia que tinha que ir na viajem eu também pensava que se fosse,  ele morreria de preocupação pela minha ida.
Mais eu tinha que ir , precisava dar um jeito naquela situação.