00. Prólogo
Por Kory
Malibu, Califórnia
Tony acordou tarde, quase onze horas da manhã por causa de ter ficado acordado até tarde com a festinha que ele deu durante a noite e que se estendeu na madrugada.
— Bom dia, senhor — diz a IA, que está conectada a toda casa.
— Bom dia, Jarvis.
Tony boceja e se senta na cama. Calçou as pantufas e foi para o banheiro da suíte. Ele lava o rosto, escova os dentes e faz as suas necessidades antes de sair e ir para o andar de baixo.
Como o previsto, não tinha nenhum resquício de prova que dissesse que houve uma festa no térreo da mansão. Os empregados trabalharam duro pela manhã para arrumar tudo antes que Tony acordasse.
Tony foi assobiando o ritmo de uma música qualquer que lhe vinha na mente, pelo caminho até a cozinha.
— Alguma notícia importante que eu deva saber, Jarvis? Algum compromisso para hoje?
— Sim, senhor. Reunião às quatro. A senhorita Potts me solicitou para soar o alarme meia hora antes para o senhor não se esquecer. Fora isso, nenhum outro compromisso.
— Não pode tirar o alarme? — Tony perguntou com um sorrisinho, esperando a máquina terminar de despejar seu café expresso na caneca 'eu sou o melhor'.
— Não, senhor. Ela me deu ordens para não fazer isto caso o senhor pedisse.
Tony suspirou e tirou a caneca da máquina, desligando-a e dando o primeiro gole no seu café.
— Sobre as notícias, senhor, hoje de manhã um jornalista comentou que o senhor deveria se casar e ter um herdeiro logo, e isso trouxe más especulações em sites de fofoca.
Tony revirou os olhos.
— Eu não preciso de uma mulher que me domestique e muito menos um filho que me atormente.
— Não é o que estão dizendo, senhor.
Tony bufou.
— Deixe que falem, isso não vai me influenciar a me casar e ter um filho.
— Ok.
Tony pegou na dispensa pasta de amendoim e pão de forma para fazer um sanduíche improvisado. Ao fazer o sanduíche, ele guardou o que pegou no lugar e foi para a sala, ficando de frente para os vidros que davam perfeita vista para o mar. Tomou mais um gole de café e deu mais uma mordida no pão com creme de amendoim.
— Jarvis, liga na playlist do Led Zeppelin.
Jarvis, atendendo ao pedido do seu criador, colocou para tocar pela casa, Rock and Roll do cantor solicitado.
— Assim que eu gosto — Tony suspirou de satisfação.
Ele ficou por um tempo ali, apreciando a vista e o som ecoando pela casa, comendo e tomando seu café da manhã.
— Senhor?
— O que foi, Jarvis?
— Achei que gostaria de saber que há um menino sentado na sua porta te esperando para abri-la.
— O quê? Por quê? — Tony franze o cenho. — Hoje nem mesmo é Halloween. Aliás, como essa criança chegou até aqui sem eu saber disso?
— Não sei, senhor. Eu disse educadamente para ele ir embora e não te incomodar, mas ele insiste em ficar ali, faz uns cinco minutos já.
Tony suspirou e esfregou o rosto em frustração.
O que será que essa tal criança tanto queria com ele? E onde diachos estavam os seguranças que ele contratou para justamente controlar esse tipo de visita indesejável?
Tony deixou a caneca na mesa da sala e foi atender a porta. Ao abri-la sem querer deixou com que a criança, vulgo um garoto, caísse de costas no chão por estar apoiada ali, junto com a mochila de estampa de aranha que segurava contra o peito.
— Ei, garoto! Não sabia que para eu te atender eu teria que abrir a porta?
O garotinho se levantou, dando melhor visão dele ao milionário. A criança até que era fofa. De cabelos castanhos escuros, em uma mistura de liso com cachinhos; olhos de corsa protegidos por uma armação redonda de óculos de grau e aparentemente de seis ou sete anos, no chutômetro. Além da mochila preta e vermelha com estampa de aranha, Tony não deixou de reparar na mala de rodinhas cinza encostada na parede.Tony arqueou a sobrancelha.
— O que quer aqui, pirralhinho? Olha, eu não sei se você sabe, mas eu sou...
— Tony Stark — o menino disse, olhando-o com os olhinhos brilhantes que de certa forma incomodaram Tony.
Era impressão dele ou o garoto parecia gostar dele e admirá-lo?! Não que não devesse, até porque ele é Tony Stark, mas...uma criança admira ele?
— Isso. Sou eu e...— Tony arranhou a garganta. — Ciente disso, sabe que não vou comprar biscoitos e nem nada do tipo?!
— Sim, senhor.
— Ótimo, então pode ir embora, amigo.
— Mas eu...
— O quê? Quer um autógrafo ou algo do tipo?
O menino abriu a boca para responder quando o olhar dele se desviou do Stark e focou para qualquer canto de dentro da imensa casa.
— Não acredito que você também ouve Led Zeppelin! — ele exclama, eufórico, entrando na casa e olhando admirado por tudo ali dentro, curtindo e procurando de onde vinha o som.
— Hãn...Sim, ouço. Você ouve? — Tony pergunta, surpreso pela animação e confirmação do garoto. — Ei, garoto, você...Sua mãe não te ensinou que não se deve entrar na casa de estranhos?
— Ela me ensinou sim, mas eu não tô na casa de um estranho, então é diferente — ele deu de ombros, estando de costas para Tony.
Tony soltou uma risada fraca.
— Não é porque sou famoso que sou conhecido para você.
— Não é por isso.
— E...?
— Eu tô na casa do meu pai, não na de um estranho — disse ele, se virando e encarando Tony com um sorriso fofo.
Tony gargalhou.
— Ai garoto, você até que é engraçado, sabia disso? Muito boa a pegadinha, a propósito. Mas agora chega, vai, você tem que ir-
— Não! Espera! — Ele correu e parou na frente de Tony, que teve que olhar para baixo para vê-lo. — Eu sei que é meio maluquice, mas...eu sou Peter Benjamin Parker-Stark — ele estendeu a mão. — Sou filho de Mary Fitzpatrick e...seu filho — terminou dizendo com um sorriso largo.
Eu espero que entendam que no momento o Tony realmente é playboy e tudo o que dizem dele, mas ele vai mudar pra melhor, prometo <3 então, please, por favorzito, sem hate :')
Espero que tenham gostado :)
Coments e votos são sempre bem-vindos! <3
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De repente pai
FanficTony Stark tem tudo o que o dinheiro pode comprar, afinal, ele é um bilionário e ainda por cima um dos maiores gênios da atualidade. Mas o que ele tem de mais especial, e não sabe, é um filho de sete anos (e meio) chamado Peter Benjamin Parker-Stark...