02. Mil e umas perguntas

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02. Mil e umas perguntas

Por Kory

Apesar de tudo, Tony não negou o pedido da criança em não tirar sangue por ter medo de injeção, porque, convenhamos, até ele tinha

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Apesar de tudo, Tony não negou o pedido da criança em não tirar sangue por ter medo de injeção, porque, convenhamos, até ele tinha. Inclusive, não gosta nem de ver injeções ainda hoje. Portanto, não fariam exame de sangue, mas sequer precisavam disto, já tinham provas o suficientes de que o garoto falava a verdade.

Fora que Tony ainda tinha uma boa memória do passado para saber que não era tão impossível assim dele ter um filho, especialmente com Mary.

Pepper foi embora depois de um tempo, alegando que precisava organizar tudo para a reunião que teriam de tarde, mas Tony sabia que não passava de uma desculpa esfarrapada para deixar ele sozinho com o garoto. Quer dizer, com seu filho, a propósito.

Sem que Peter ouvisse, Tony mandou Jarvis pesquisar tudo sobre sua ex-mulher e para a decepção do gênio bilionário, nasa foi encontrado sobre ela, um fato interessante e suspeito, mas que por hora Tony iria deixar passar, afinal, quer ele ou não, ele teria que cuidar da criança e Mary é um dos últimos dos seus problemas na lista que ele tem de problemas diários, como ir a reuniões chatas, por exemplo. E o pior, teria que dar um jeito de levar o garoto junto. Não queria ser processado por deixar uma criança de...quantos anos ele tinha dito que tinha mesmo? Enfim, deixar uma criança sozinha em casa seria o cúmulo! Além do mais, ninguém sabia que ele tinha um filho. Mais um ponto negativo se descobrissem sobre o garoto sozinho na mansão à beira do mar em cima de pedras.

— Então...Sr. Stark, a gente vai fazer alguma coisa legal?

Peter mexia as perninhas no ar, um pouco impaciente estando sentado no sofá, sem ter feito nada e nenhuma palavra ter sido dito desde que Pepper foi embora.

Tony fez uma careta.

— Garoto, 'vamo combinar o seguinte: não me chama de pai, porque é esquisito demais; e não me chama de 'Senhor Stark', parece que está chamando meu pai e não a mim. Me chame de Tony, okay? — Peter assentiu. — Olha, honestamente, não sei o que podemos fazer e nem sei como vai ser quando tivermos que ir na reunião...Você 'tá com fome? — Tony perguntou devido ao horário, perto do meio-dia.

— Não — Peter deu de ombros.

— Ótimo, porque não tem comida e eu dispensei a Josefine.

— Quem é ela?

— A cozinheira da casa.

— Você não sabe cozinhar, por isso precisa de uma cozinheira? — Peter perguntou inocentemente, arrancando um grunhido do pai.

— Eu sei, 'tá legal? Não julgue os meus dotes culinários antes de provar uma comida minha. E outra, você cozinha, por acaso, para fazer uma pergunta dessas?

— Cozinho. Ti...Mamãe não gosta de cozinhar, eu aprendi a cozinhar para ajudar ela e não termos que pedir marmita todo dia.

Tony arqueou a sobrancelha, puxando da memória momentos em que envolvesse Mary na cozinha e realmente eram poucos, mas apesar da mulher não gostar de cozinhar, ela tinha mão boa na cozinha.

De repente paiOnde histórias criam vida. Descubra agora