Frederico e Cristina em um casamento que pouco ou nada tem de aparência, em um romance conturbado e fácil de se enamorar, por que para esse casal mil imaginários seria pouco para descrever tamanha química e tanto desejo de que toda essa história fos...
Frederico: está tudo bem, apenas cuide da nossa filha- ele gemeu de dor o braço estava doendo bastante.
Ana: não papai... o meu nem esta mais doendo foi de raspão...
Cristina: eu vou cuidar dos dois, Pedro pegue o carro- o peão fez o que ela mandou e logo estavam os quatro indo para o hospital, Cristina ia no banco de trás segurando uma toalha no ferimento para estancar, quando chegaram Carlos Manoel já esperava por eles, Ana foi levada para ser examinada e Frederico foi fazer exames para saber a extensão da lesão, Cristina ficou do lado de fora, ela viu Ana chegar momentos depois com o braço enfaixado dentro de uma tipoia, e Maria do Carmo que estava redonda entrar acompanhada de Juliana.
Maria do Carmo: como você está meu amor?- perguntou se aproximando de Ana- vocês já denunciaram ele Cristina? Isso foi uma tentativa de assassinato.
Cristina: não fizemos nada ainda... estou angustiada Carlos Manoel não vem nos dizer nada- ela passava a mão na barriga que estava pesando uma tonelada.
Ana: estou bem madrinha... foi de raspão pegou seis pontos... foi uma bala atravessou o ombro do meu pai e atingiu o meu... ele perdeu tanto sangue.
Um dos homens entrou correndo na sala.
X: patroa...- tirou o chapéu- o tal lá morreu... ele tentou escapar da gente e o cavalo dele se assustou, o jogou da cela... mais o pé dele ficou preso no estribo ele foi arrastado até a morte- fez o sinal da Cruz- a polícia já tá lá.
Maria do Carmo: meu Deus- ela colocou a mão na boca horrorizada- infelizmente as pessoas só colhem aquilo que plantam e ele teve o fim que procurou.
Ana abraçou a mãe que estava agitada.
Cristina: não tenho pena não depois do que ele fez a minha filha e ao meu marido estou aliviada por saber que não temos mais que temer a presença daquele homem- beijou a filha- ela viu Carlos Manoel entrar na sala de espera- por Deus Carlos como está meu marido?
Ana: como está meu pai padrinho?- ela tinha os olhos cheios de lágrimas viu o pai perder tanto sangue que estava apavorada.
Carlos Manuel: ele passou por uma cirurgia foi rápida por que a bala não ficou alojada e ele teve sorte que só perfurou o músculo, mais precisou de transfusão de sangue ele já esta bem esta cedado mais acordado ele é um touro por que se manteve acordado durante todo o processo anestesiado claro só perguntava por você Ana... eu fui o doador por isso que demorei tanto a dar notícias.
