Querido diário - Seungchan

Cap 13

Seungmin ainda sem reação, observa aquela cena se segurando para não chorar. O garoto não queria fazer isso, mas por outro lado não suportaria as zoações e risadas que dariam se lessem todas as suas palavras que havia escrito naquelas folhas.

Bangchan segura sua mão o fazendo olhar para o mesmo assim então o fazendo perceber que o garoto estava ali. Seung arregala seus olhos se afastando um pouco escondendo seu diário atrás de si.

— N-não tinha te visto... — Seungmin diz desviando seus olhos para o chão ainda segurando a mão do mais velho —

— Porque está fazendo isso? Alguém... Invadiu sua privacidade? — Bangchan Indagou baixo fazendo Seungmin o olhar novamente —

Ambos permanecem em um clima um pouco estranho, mas Seung afirma com a cabeça olhando para as chamas pequenas sobre o chão. O Chan desviou seu olhar para a mão do mesmo as apertando.

— Sabe quem foi? — O garoto pergunta fazendo o mais novo voltar sua atenção para seu rosto —

— N-não... Espero que não seja quem eu estou pensando... Seria ruim se fosse. — Seungmin diz baixo coçando seus olhos tentando não chorar —

      (...)

  "Quem pôde ter sido? Quem descobriu onde estava? Porque eu fiz isso comigo mesmo..."

Seungmin não conseguia pregar seus olhos, mesmo tendo feito aquilo, ainda se perguntava onde e com quem estaria aquela filha, o garoto jamais dormirá em paz novamente sem encontrar aquele pedaço de papel.

      (...)

No dia seguinte, Seung não acorda bem pois não havia dormido direito. Todos a sua volta percebem isso, mas ambos estavam com "medo" de perguntar o motivo.

Seungmin estava deitado sobre a mesa da biblioteca enquanto seus amigos faziam o trabalho de história, mas o garoto nem se quer um sorriso bobo deu durante o dia inteiro, e isso preocupou Jeongin e Changbin.

— Hey... Seung, o que aconteceu? — Jeongin pergunta o fazendo levantar seu olhar —

O garoto se sentou direitamente começando a olhar para os dois que o olhavam de volta curiosos para o que sairia de sua boca como explicação.

— E-eu... Eu... Tinha um diário... E ontem eu vi que alguém arranco uma folha dele... Agora não consigo dormir direito sabendo que alguém leu meus sentimentos.

Changbin e Jeongin se entre olham confusos, mas logo voltam seus olhares para o garoto que havia voltado a se deitar sobre a mesa totalmente sem ânimo para nada pelo sono que sentia.

— Podemos te ajudar a encontrar essa folha! É fácil, só precisamos ir até o orfanato quando ninguém estiver lá!

Seungmin olhou para os dois voltando sua postura pensando consigo mesmo que realmente não era uma má ideia, mas o porém era como colocar todas para fora do orfanato.

— E como faremos isso? — Seungmin pergunta bocejando enquanto se esticava —

— Ah... Amanhã não é o aniversário da mina? Podemos dizer a diretora para fazer uma festa pra ela do lado de fora do orfanato, seria o momento certo!

Seungmin ergueu seu olhar pensativo, realmente não era uma má ideia, mas como iriam fazer sem suspeitas? Seung também não queria invadir a privacidade dos outros, não é porque alguém fez isso com ele que ele precisa fazer de volta.

      (...)

O plano havia dado certo, a diretora iria fazer uma festa surpresa para mina hoje a tarde, a garota estava fora e todos do orfanato correrem para ajudar a terminar o mais rápido possível! Seria uma perda de tempo se a garota chegasse em meio a organização de seu próprio aniversário.

— Hey, Seung, quando todos estiverem distraídos corra para dentro e vasculhe o dormitório, essa folha não deve estar tão bem escondida. — Jeongin diz sorrindo perverso enquanto enchia alguns balões —

— Ok, você fique de olho em tudo e todos que entraram! Me avise se algo der errado.

Jeongin afirma recuperando o fôlego após ter enchido quatro bexigas de uma vez. Seungmin se sentia um pouco nervoso em questão disso, e se der errado e alguém o pegar de surpresa? E se Jeongin vacilar e deixar alguém passar? Isso não seria nada bom.

        (...)

— É a sua deixa, vai logo!

Seung afirma desviando de todos após o parabéns correndo para dentro do orfanato. O garoto adentrou o dormitório começando a vasculhar as coisas, o mesmo olhava até mesmo mochilas, sapatos, bolsos de calças, blusas e camisetas, mas não achou nada além de lixo.

— Droga, onde está!?

— O que está procurando?

Após alguém falar com sigo, Seungmin tenta se levantar porém bate sua cabeça em uma das camas do dormitório. O garoto se levanta rapidamente esfregando sua cabeça onde havia batido.

— E-esther... E-eu... Eu estou procurando meu chapéu! Deixei cair quando entrei para pegar o presente da mina.

Por pouco o mesmo consegue inventar uma desculpa rapidamente. A garota em sua frente o olha confusa logo se aproxima lentamente do garoto o fazendo dar passos para trás.

— Seung, posso conversar com você? — A garota diz em um tom de voz baixo —

Seungmin apenas afirmou com a cabeça logo sendo direcionado para a cama onde se sentou junto a garota que começou a encarar os olhos de Seung que se sentiu um pouco nervosos em questão dessa troca de olhares.

— Primeiramente eu queria te dizer uma coisa... Não sei se o que eu vi era normal, mas... A alguns dias atrás eu vi Bangchan entrar no dormitório e mecher em suas coisas, eu o vi com um caderno nas mãos, ele até tirou uma folha, pensei que era normal até porque vocês estão bem próximos ultimamente.

Seungmin se assustou ao ouvir o que a garota havia dito, o mesmo arregalou seus olhos logo desviando o olhar pensado se isso poderia ser realmente verdade. Seus pensamentos e paranóias vieram átona, o garoto não conhecia bem Bangchan, e se ele estivesse mentindo todos esse tempo para si? E se ele só estava brincando com os sentimentos do mais novo?

— Eu não te falei antes porque achei que seria algo normal... Mas eu fui ajudar a diretora a limpar e quintal e vi algumas folhas picotadas. Pensei que seriam suas, e acho que acertei.

Seungmin ainda não sabia o que dizer, será mesmo que isso poderia ser verdade? Essas eram as únicas palavras quem passavam em sua mente, mas a insegurança era maior. Seungmin se sentiu mal e então se levantou rápido assustando a garota em sua frente.

— E-eu... Preciso ir!

O garoto segue para fora do quarto, não sabia para onde ir, haviam inúmeras pessoas lá fora, não seria certo sair novamente sem avisar, sua última escapatória seria o porão, o único lugar que teria paz para pensar direito no que acabou de acontecer.