Querido diário - Seungchan

Cap 16

— EU SABIA QUE TINHO SIDO ELA! Eu sou o melhor. — Jeongin berra ao ouvir Seung contar toda a história —

Jeongin, changbin e Seungmin estavam sentados sobre a mesa da cozinha de changbin. O garoto ainda se sentia surpreso pelo que havia ouvido mais cedo. Seria possível isso acontecer? Como? Porque?

— Parando pra pensar... Não é bom! Não é nada bom... Ele é uma psicopata Seung, ela vai fazer de tudo para separar você do bonitão lá.

— Seungmin, você tem que tomar cuidado agora com o que diz para ela, se ela foi capaz de contratar alguém para te bater, imagina do que ela é capaz...

— S-sera que... Ela contrataria alguém para... Matar? — O garoto arregala seus olhos colocando suas mãos sobre a cabeça —

— Fale com um adulto, conte o que aconteceu!

— Mas... E se ninguém acreditar? Vocês viram como ela age perto deles? É uma princesinha educada e órfão.

Seungmin disse um pouco alterado, havia acabado de acertar suas coisas e então aparece mais isso, era impossível fugir, se ninguém acreditar será o fim?

      (...)

Depois de um tempo na casa de changbin, Seungmin volta para o orfanato ainda sem solução para o que acabara de descobrir, o que faria agora? Esperaria para ver o final? Agora seria perigoso até mesmo dormir no mesmo lugar que a mesma. Seung então pensa em alguém, a única que acreditaria em si.

— Hanna! — O garoto adentra a cozinha fazendo com a mulher se virasse e olhasse para si — Posso... Conversar com você?

— Claro pequeno. — A mesma se virou e seguiu até a mesa se sentando junto a Seungmin —

O mais novo então conta toda a situação, desde o primeiro beijo, as brigas, o acidente, os conflitos, até o que ouviu hoje mais cedo. A mulher o ouvia com sua boca entre aberta, Seung tinha medo que seu queixo uma hora caísse de seu rosto.

— Se-seungmin porque não me disse isso antes? Precisamos alertar a diretora!

— Eu não... Tinha certeza se alguém iria acreditar em mim!

— Escuta! Quando tiver um problema, pode ser o mais absurdo, pode contar para mim ok? Sempre irei acreditar em você.

Hanna segurou a mão de Seung que sorri fraco para mesma, ambos tinham o sorriso igual, Bangchan e Hanna tinha muito em comum. Desde o rosto desde a beleza.

— Bangchan é igual a você, admiro tanto isso em vocês dois.

A mulher sorri boba mas logo se levanta estendendo a mão para que o garoto se levantasse, ambos iriam para a direção esclarecer os fatos, era perigoso para todos ali, não só para Seungmin mas também para todas as crianças.

        (...)

Uma longa conversa estava sendo debatida na sala da direção. Seung se encontrava do lado de fora pois a mais velho da sala havia o mandado sair para conversarem melhor, o garoto sentia que a mulher não tinha acreditado em sua história. Seus suspiros podiam ser ouvidos da sala, o garoto estava um pouco tenso.

— O que está fazendo aqui sozinho? — uma mão um tanto familiar tirou os fios de cabelo dos olhos de Seung —

— Ah... Bangchan! O que está fazendo aqui tão cedo... Pensei que viria mais tarde.

— Não suportei muito tempo... Parece triste, aconteceu alguma coisa?

— Am... Eu preciso te contar uma coisa.

Bangchan presta atenção nas palavras de Seungmin, mas quando o garoto ia abrir sua boca para dizer alguma coisa, Ester, mina e Luka adentram a cozinha fazendo o mais novo se assustar.

— Vamos para outro lugar!

Seungmin puxou o mais velho pela mão até a parte de fora da casa, mais especificamente para tarde do orfanato onde ia para esclarecer os pensamentos. Bangchan o encarava assustado, o que poderia estar acontecendo?

— E-eu... Ouvi! Foi... A Esther, ela quem pegou a folha do meu diário. Ela quem mandou Wonpil me bater, ela quem me disse que você pegou a folha! Ela estava me vigiando desde sempre desde que você apareceu no orfanato... Eu pensei que ela gostasse de você mas... Ela gosta de mim! E segundo ela mesmo... Ela te mataria por mim e eu não quero que isso aconteça!

— Calma! Seung, respira! Tá parecendo que está descrevendo uma novela. Mas eu acredito em você!

— Eu contei sobre... A gente pra sua mãe, agora ele está na direção conversar com a diretora aonde isso, mas acho que ele não acreditou.

— Vai ficar tudo bem ok? Nem precisamos fugir para longe dela, a gente faz o que for preciso.

Seungmin sorri bobo, depois era ele quem estava descrevendo uma novela! Quem estava se iludindo e viajando para longe era ele.

      (...)

— Obrigada diretora, espero não ter encontrado tanto.

— Não, não tudo bem! Estou aqui para isso.

A mulher responde com um sorriso em seus lábios. Hanna se curvou e logo deu as costas para a mais velha indo rumo a cozinha, onde se deu de cara com os dois pombinhos conversando sobre a mesa de mãos dadas, Hanna sorri boba se lembrando do quão bom foi Seungmin entrar na vida do mesmo, Bangchan vivia em festas e baladas, e desde então nunca mais saiu sem avisar ou voltar tarde para a casa.

— Hanna! E então o que ela disse? — Seung perguntou alto —

— Ela vai... Ela vai fazer um teste psiquiátrico com Esther, tudo indica que vai dar no que falamos.

Bangchan olhava para ambos sem entender muito do que estavam conversando, mas não deixou de pedra atenção até porque estavam sussurrando para que ninguém ouvisse.

       (...)

Sete e quinze da noite. Seungmin já estava deitado em sua cama planejando já ir dormir, enquanto todos ainda estavam na sala assistindo TV, Seung não gostava muito de assistir e também já estava com um pouco de sono, mas seus planos foram interrompidos após ouvir o som da porta ser aberta e fechada logo em seguida. Passos em sua direção foram ficando cada vez mais alto e então Seungmin se sentou olhando para a porta, porém não viu muita coisa pois estava no escuro.

— Quem tá aí? — O garoto perguntou trêmulo se encolhendo no cobertor —

Seungmin sente alguém se sentar nos pés de sua cama e uma silhueta escura se tornou um pouco mais visível para si, logo um corpo pesado se deita em seu peito o abraçando forte, Seungmin sorri bobo fazendo cafuné nos fios de cabelo do garoto.

— O que faz aqui?

— Não te vi na sala, já já vou embora e não queria ir sem me despedir... — Bangchan diz com um tom de voz manhosa —

— E se eu não deixar mais você sair daqui?  

Ambos se olham com um sorriso perverso em seus lábios, Bangchan se inclina um pouco selando os lábios do mais novo que sorri bobo ao se separarem.

— Amanhã quero que vá conhecer minha casa e... Quero que vá dormir lá também! O que acha?

— A-ah... Eu...

— Não aceito não como resposta! Está marcado, já falei com a diretora, amanhã irá direto para a minha casa comigo.

Bangchan formou um bico em seus lábios, Seung ri soprado desviando seu olhar para o nada, ambos eram tão fofos juntos que daria inveja em qualquer um que os visse.