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[Nome] estava virado, havia ido dormir 4 da manhã para acordar as 5, o alarme tocou 3 vezes e sua mãe ainda teve de ir acorda-lo.
O garoto apenas pegou a bolsa já feita e correu para a escola, estavam o esperando para irem ao acampamento.
Ele se sentou ao lado de seu melhor amigo, Sugawara. O acinzentado insistiu para ir na janela mesmo que o outro estivesse necessitado de um encosto para dormir, então apenas encostou no banco desconfortável e se forçou a dormir.
— Daichi! Senta aqui rapidão pra eu falar com o Asahi? — Suga chamou o amigo que concordou sem problemas.
O capitão olhou [Nome], sua cabeça caía para o lado sem apoio algum, e Daichi não iria deixa-lo ficar com um terrível torcicolo, claro.
Então, puxou sua cabeça para seu ombro delicadamente e sorriu quando o sentiu se acomodar.
Seguiu-se tranquilo, até chegar numa estrada esburacada e o motorista frear bruscamente no trânsito. A primeira reação de Daichi foi passar o braço por seu corpo e não deixa-lo cair, [Nome] estava tão cansado que nem sentiu e o maior suspirou aliviado.
O Sawamura se ajeitou de lado passando o braço por trás de seu corpo e o abraçou encostando sua cabeça em seu peito.
Sugawara olhou a cena de longe e deu como missão concluída, ou quase.
[...]
Quando estavam quase chegando [Nome] acorda, não querendo se retirar do conforto do peito que estava encostado.
— Quando você ficou tetudo? — disse baixo crente que falava com Suga, mas sua pressão foi com deus quando ouviu um pigarreio de uma voz grossa que conhecia bem.
[Nome] levantou a cabeça e encarou o rosto de Daichi completamente vermelho tentando manter a naturalidade.
— Não lembro exatamente — respondeu a pergunta anterior.
[Nome] se indireitou e virou a cabeça olhando por cima dos bancos procurando o traidor, Sugawara.
Assim que seus olhares se cruzaram o acinzentado sorriu:
— De nada! — disse alto, [Nome] sentiu sua face esquentar e voltou a se encolher no banco.
Sua atenção voltou ao capitão que apreciava a vista.
— Desculpe se te incomodou — [Nome] sussurrou atraindo a atenção do outro.
— Não, tudo bem. Foi confortável...— ambos sorriram envergonhados desviando o olhar.
— Ah, pelo amor de Deus! Se beijem logo! — Noya berrou e Asahi o puxou novamente para o banco tapando sua boca.
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