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[...]
— Você fica incomodado com isso? — [Nome] perguntou baixo.
— Não... — respondi ainda focado em olhar e passar os dedos por seu antebraço.
— Ah, que bom..
— Por que eu me sentiria incomodado? — levantei o olhar para seu rosto.
— Eu acho que você poderia se sentir pressionado.. Não sei.
A realidade é que [Nome] havia tatuado os desenhos que fiz por cima de suas cicatrizes, isso foi a coisa mais incrível que eu já vi, a coisa que me fez ter certeza que ele era bem mais que meu melhor amigo, é a pessoa que vou beijar e proteger pelo resto dos meus dias em sã consciência.
— Não me sinto. Eu amo isso aqui, tudo isso. — o fiz entender que mencionava ele completo.
— Tenho medo que você mude de opinião.. — ele sussurrou.
Me aproximei de si lhe dando um beijo na bochecha.
— Vamos focar no agora, e agora, eu te amo pra caralho, e "pra caralho" dura no mínimo 5 anos. [Nome] faz tanto tempo que a gente tá praticamente junto, que eu to aqui com você, mesmo que tenhamos assumido um relacionamento a poucos meses, isso já tava acontecendo a anos. Eu não te deixei quando isso aconteceu, e se acontecer de novo eu ainda vou te ajudar no que você precisar. Eu adoro você, e pretendo proteger essa nossa vida.
Os olhos de [Nome] encheram de lágrimas e algumas escaparam, esse meu homem sensível, é adorável.
Mesmo que algum dia eu (perca uma parte do meu cérebro e) pare de amar [Nome] como um namorado, eu nunca vou deixar de ter ele como alguém que eu devo cuidar, alguém que vale muito pra mim.
— Eu amo muito você. — ele disse enquanto subia em meu colo para me abraçar.
— Eu também amo muito você, gatinho. — o abracei apertado e deixei beijos por seu pescoço.
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Achei que tinha bem pouco de outros então vai ser isso mesmo
