CAPÍTULO DOIS

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Dias atuais

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Dias atuais...

Senhor...

Olho para trás e encontro meu capo.

— Podemos ir?

Assinto olhando uma última vez a casa.

Comprei essa residência bem longe de Manhattan e aqui ela ficará, onde não irei me preocupar com seus caprichos insolentes de mulher.

Na mente de Heinz essa aquisição foi apenas mais uma perto da praia para suprir meus caprichos, mas a verdade é que vendi a casa de Nova Iorque para comprar essa e deixar a garota aqui, assim posso viver na minha cobertura, bem longe dela.

Tiro a mão do meu bolso, coço minha nuca e caminho em direção a saída, onde um soldado segura a porta aberta para eu passar. Sigo pela varanda de madeira branca com uma mureta também branca com algumas plantas espalhadas em vasos.

Desço o degrau pisando no cascalho, me aproximando do automóvel e me sento no banco de trás bufando frustrado.

Fico absorto em pensamentos enquanto os dois homens sentados à frente se mantém em silêncio.

O maldito dia chegou...

Depois do casamento do Klaus, nunca mais vi a garota e nem fiz questão de saber se ela se encontrava viva. Os olhos chorosos dela naquele dia não me comoveram, afinal mulher alguma conseguiu ter um pingo de piedade minha, quem dirá uma garota sem sal feito Astrid Lehmann.

Já a irmã é gostosa e pude provar isso com meus próprios dedos e algo mais.

Sim, fiz isso para provocar Heinz e não me arrependo.

Asli quis, a todo momento ela estava se jogando em meus braços, então resolvi dar a ela um pouco do que é estar com um Zornickel.

Foi somente uma vez, mas foi o suficiente para ouvir sermões até hoje de Heinz.

Posso presumir que Astrid não sabe disso, afinal, a irmã queria apenas fazer o teste drive antes dela e tenho certeza de que ela gostou e muito.

Eu não penso em levar Astrid para a cama, não a quero nem que apareça nua na minha frente. Sou capaz de chicoteá-la até não aguentar mais, mas a renego com todas as minhas forças.

O carro vai perdendo a velocidade e entra no heliporto onde nosso jatinho me aguarda.

Desço assim que a porta é aberta, sinto a brisa suave e observo o pôr-do-sol ao fundo, sendo acompanhado de perto pelo meu Capo Clever, que levo a todo lugar que eu vou.

Subo os lances de escada, entro na aeronave, sigo em direção a uma poltrona, tiro meu paletó e vejo uma aeromoça se aproximar com suas lindas pernas morenas à mostra.

Entrego meu paletó a ela, me sento na poltrona e cruzo minha perna. À minha frente se senta Clever.

— Então, Otto, preparado? — questiona em tom de deboche.

— Preparado para enfiar meu pau na goela daquela aeromoça.

Clever gargalha alto me fazendo franzir a testa.

— Claro, uma bela maneira de comemorar sua despedida de solteiro.

— Como se isso fosse mudar algo. — Dou de ombros.

A mulher se aproxima com uma bandeja com alguns copos de whisky, distribui entre os quatro homens que estão ali, deixando o meu por último e me dando um sorriso sugestivo.

A ponta dos meus dedos alisa sua perna lisinha, deixa esse avião levantar voo que ela estará com sua boca carnuda em volta do meu pau.

Após alguns minutos o jatinho pega altitude, nos liberando para soltar os cintos enquanto os homens fazem piadas entre si, alguns estão extasiados para rever suas famílias.

Assim que vejo a mulher se aproximar, me levanto, a empurrando para os fundos e fechando a cortina atrás de mim.

Ela me olha lançando um sorriso safado.

Encosto em uma poltrona empurrando sua cabeça para baixo, enquanto ela abre o cinto da minha calça resgatando meu membro semiereto.

Sem perder tempo ela o toma em sua boca e seguro em sua nuca empurrando para ir mais fundo, pois gosto de vê-las se engasgar.

A safada chupa meu pau com vontade como se fosse o doce mais saboroso, seu olhar encontra o meu e sinto meu pau latejante em sua boca.

Não faço questão de saber o nome dela, isso não é importante, então empurro meu membro com força.

Posso ver seu batom borrar, minha mão sobe por seu rosto apertando com força suas bochechas, fazendo vários movimentos de vai e vem na sua boca, enquanto ela chupa.

Minha intenção não é lhe dar prazer, mas somente o meu próprio.

Existe algo mais importante que isso?

Quando sinto espasmos do meu gozo, seguro sua cabeça fundo, gozando na sua goela, vendo que ela se engasga, mas engole tudo.

Tiro meu pênis da sua boca e o guardo em minha cueca.

Ela se levanta me olhando desapontada enquanto limpa seu batom borrado.

Não me dou ao trabalho de falar alguma palavra reconfortante, fecho minha calça e aperto meu cinto.

Deixo a mulher sozinha ao passar pela cortina.

Meus homens nem se dão ao trabalho de olhar na minha direção, já estão acostumados com isso, enquanto riem jogando cartas.

Eu me jogo na poltrona pendendo a cabeça para trás, sentindo o cansaço tomar meus músculos.

A viagem é longa e confio nos meus homens, por isso acabo cochilando, exausto por ficar pensando nesse maldito casamento.

***

Desço do jatinho sentindo o frio gelado da Suíça bater em meu corpo.

Ando a passos rápidos em direção a casa, a porta se encontra aberta para que eu entre.

Meus pés ecoam no assoalho enquanto entro na residência acompanhado de Clever.

— Já era tempo — Heinz é o primeiro a falar ao me ver entrar na sala.

— Estou aqui, isso já não é suficiente? — Bufo frustrado.

Heinz se levanta vindo em minha direção.

— Sim, algumas horas antes do seu casamento, já estava pensando em mandar alguém te buscar — Heinz diz me dando um abraço com um braço enquanto sua outra mão segura sua bengala.

— Sabe que é complicado, é difícil deixar a sede, ainda mais agora com a boate a todo vapor — digo animado.

— Isso é bom. — Meu irmão se afasta.

— Vamos fazer essa coisa e em seguida vou voltar — peço sem delongas.

— Não vai nem apenas passar a sua primeira noite de casado aqui?

— Isso tem importância? — pergunto revirando meus olhos.

— Sempre é bom para saber se ela se manteve intacta para você.

Dou de ombros sem me importar, já que não pretendo fazer sexo com ela, mas isso meu irmão não precisa saber.

— Pode ao menos fazer um esforço, irmão?

Caminho em direção ao sofá me jogando nele.

— Farei o meu possível, mas você sabe que meu possível as vezes é uma merda. — Dou um sorriso zombeteiro, recebendo um olhar de repreensão.

— Otto Zornickel, o que devo fazer com você?

Não dou atenção pegando meu celular no bolso.

OTTO - PROMETIDA AO SUBCHEFE (DEGUSTACÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora