Aquela vida cinza, não tinha mais minhas decisões, e eu possuía meus olhos apenas que pudesse ver a tragédia. Eu não tinha certeza se estava viva naquele corpo, eu estava em algum lugar e a resposta é o próprio universo. Eu sei que nunca deixei de existir, sou uma lembrança que encantou a própria mente.
Fria, eu já não tinha corpo, me tornei uma metáfora. O coração que me criou, guiou o corpo a lembrar de mim em um janeiro qualquer, em uma música qualquer, em um detalhe no céu, uma roupa que eu gostava de vestir. E a alma se questionou se eu estava realmente morta, todos começaram a crer que eu realmente era mais feliz, mas a verdade é que eu era inútil para aquela realidade e eu nunca seria capaz de fazer daquele ser um sucesso, esse era o mundo cruel em que aquele corpo vivia, e encarar a realidade foi o que tornou minha morte necessária. Eu fui a doçura da infância, a imaturidade pura. E o mundo ensinou.
Talvez eu esteja em um paraíso qualquer esperando para ser acordada por um brinquedo, uma criança, um amigo, mas por favor não me deixe morrer. Não deixe a mente do corpo que um dia foi meu, morrer.
Bônuszinho, sinceramente eu não ia publicar esse capítulo, mas achei que seria um ponto de vista interessante. Espero que gostem;)
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Diário de desespero
PuisiDescobrindo minha mente confusa com palavras cruas, eu não sei o que seria o fim de uma história assim, se não o fim de tudo que há. 🌸 Não leia rápido demais 𝓹𝓸𝓻 𝓾𝓶𝓪 𝓭𝓪𝓼 𝓿𝓮𝓻𝓼õ𝓮𝓼 𝓭𝓮 𝓢𝓲𝓪