011 - Traidor?

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Oh Deus...

Isso vai ser problemático...

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Os dois saíram, eu suspirei e quando eu começaria a segui-los eu escutei um celular vibrar.

Como o curioso que sou, fui atrás do som.

O celular vibrava muito, então foi fácil descobrir de onde vinha.

Veio de quarto de hóspedes, o quarto de Hitoshi, abri a porta e peguei o celular.

Estava bloqueado, rapidamente levei o celular para meu quarto e usei meu computador para hackea-lo.

Abri o chat de mensagens chamado 'Gays' e olhei as mensagens recentes.

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Feminista: Como está sendo viver com o Vigilante?

Amarelo: Você está seguro?

Sombrio: Ele realmente é o Izuku?
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Olhei para o celular com olhos arregalados e com o ódio crescendo em meu peito.

Voltei até a primeira mensagem da conversa.

Seu nome de usuário era Roxo.

Nada criativo

A primeira mensagem era de 1 mês atrás, o mesmo dia que o conheci

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Amarelo: Vocês tem certeza que é uma boa ideia? Ele é só uma criança

Sombrio: Temos que encontrar esse novo vigilante, não importa os métodos
Sombrio: Ele é habilidoso, só abaixará a guarda com vítimas

Feminista: Mas isso não significa que temos que jogar meu filho nas ruas para ser assaltado por um desconhecido só para testar sua teoria!

Sombrio: Estou dizendo, aquele vigilante definitivamente conhece o verde

Roxo: Sim, e eu vou ficar bem, treinei todo esse tempo com o @Sombrio para ser um herói e para ajudar a achar ele
Roxo: Mesmo que eu nunca tenha o conhecido

Feminista: Não se preocupe querido, um dia você irá conhece-lo e irá ama-lo

Amarelo: Realmente
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Foi proposital?

Tudo aquilo foi planejado?

Eu estava fervendo de raiva, as próximas mensagens foram dele narrando nossos dias.

E ele revelou minha identidade...

Copiei toda a conversa no meu computador e coloquei um grampeador/rastreador em seu celular.

Também devolvi o celular para aonde ele deveria estar, mas quando estava prestes a sair, vi algo escorregar em baixo da sua cama.

Me agaixei para olhar e tinha uma maleta lá.

Peguei a maleta e abri...

Lá tinha uma máscara trocador de voz e...

Um arquivo sobre mim.

Um arquivo sobre Midoriya Izuku.

Tinha desde minha data de nascimento até onde eu trabalhei.

Peguei o arquivo, fechei a maleta com a máscara ainda lá dentro.

Assim me enfiei no meu quarto e pesquisei tudo o que eu podeira descobrir sobre Shinsou Hitoshi.

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Consegui todas as informações, se estavam atrás de mim, tinham que ter o senso de enviar um nome falso ou pelo menos apagar os registros anteriores.

Eu bufei com a estupidez.

Tem somente um porém, a 6 meses ele foi adotado, provavelmente mudou de nome porque eu não consegui achar mais nenhuma informação.

Deve ter sido adotado pela 'Feminista' do grupo.

Pelo menos a parte de orfanato abusivo era verdade.

Seu Quirk era lavagem cerebral, eu não me lembro dele ter me contado...

Será que ele contou...?

Ah foda-se!

Toc Toc Toc

Eu: "Entre"

A porta se abriu e revelou Kacchan.

Admito que ele estava horrível , mas era por conta dos ferimentos.

Ele estava com marcas de explosões e hematomas.

Eu: "O Quirk do Neito é certamente interessante, não é?" - Disse com sarcasmo enquanto ele vinha em minha direção.

Eu estava sentado na cama e ele veio e ficou entre os meus joelhos, ainda de pé.

Olhei para cima para encara-lo.

Katsuki: "Você podia ter me avisado sobre o Quirk dele"

Eu: "Você me escutaria?"

Ele parou, pensou e depois bufou.

Katsuki: "Não naquele momento, ele é certamente irritante"

Puxei ele para mais perto e o abracei. Enfiando minha cabeça em seu estômago.

Katsuki: "Hey... O que houve?" - Disse erguendo minha cabeça e fazendo contato visual enquanto mexia delicadamente o meu cabelo.

Ele estava com um olhar preocupado, era fofo.

Eu: "Nada só... Eu te explico melhor na sua casa"

Katsuki: "Certo"

Eu: "Hey Kacchan"

Katsuki: "Sim, nerd?"

Eu: "Eu posso morar com você? Eu só não quero mais ficar nesse apartamento... Eu..."

Katsuki: "Ei, não precisa se preocupar, eu e meus velhos amariamos ter você lá em casa, e eles sempre te consideraram um segundo filho mesmo" - Disse com um pequeno encolher de ombros.

Dei uma pequena risada e me levantei.

Peguei novamente minhas mochilas, enfiei todas as minhas roupas em uma, e na outra tudo que fosse criminal, ilegal ou do vigilantismo.

Paramos na frente do apartamento, eu estava com os arquivos em mãos e o joguei em um latão de lixo que estava na esquina.

Logo em seguida peguei a mão esquerda de Kacchan e a estrelacei na minha.

Katsuki: "Izuku?"

Eu: "Você pode... Queimar isso para mim?"

Ele assentiu e lançou uma explosão dentro do latão, logo o fazendo pegar fogo.

Quando nos viramos para ir embora, encontramos Shinsou e Monoma.

Soltei a mão de Katsuki por um momento e avancei em Shinsou e dei um belo chute em seu rosto.

Ele caiu para trás desnorteado, peguei uma das minhas adagas, me abaixei e a pressionei em seu pescoço.

Eu: "Traidor de merda, da próxima vez em que eu te ver... Eu irei te matar, e será da forma mais dolorosa possível que você consegue imaginar. Já matei vários antes mesmo de te conhecer então não se preocupe em ser o primeiro"

Seus olhos se arregalavam de medo.

Eu me levantei, guardei a adaga e entrelacei minha mão na de Kafsuki novamente.

Quando olhei para Kacchan, ele me encarava com orgulho em seus olhos.

Eu sorri e fomos a sua amável casa.

Eu: "Kacchan, você vai cozinhar para mim, certo?"

Katsuki: "Sim, o que você quiser que seja, será" - Disse com um sorriso escárnio.

Eu ri, e assim caminhamos de mãos dadas pelos becos.

~~~Continua~~~

ToxicusOnde histórias criam vida. Descubra agora