016 - Matança

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Vi seus olhos escurecer após se encher de luxúria e ele rapidamente veio atrás de mim.

Eu: "Isso será divertido" - Disse sorrindo maliciosamente.

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Pulava pelos telhados daquela cidade em uma noite chuvosa.

É incrível como em algumas horas o clima pode mudar complatamente.

Sorri com o pensamento.

Eu amo noites chuvosas.

Elas são refrescantes e me permitem relaxar.

Porém, minha paz não durou muito, ao passar por uma esquina avistei um uso de Quirk a algumas ruas.

Fui o mais rápido que pude, era um assalto com resistência, ou melhor, uma luta unilateral.

Eram dois caras, um menor e outro maior com o Quirk mutante de porco espinho.

O menor conseguia fazer seus olhos brilharem como lanternas, mas era somente isso.

Pulei e usei meu bastão para usar o impacto da descida e acertar a nuca do agressor.

O outro cara me encarava em choque.

Eu: "Se afaste" - Disse de costas para ele e observando possíveis fraquezas enquanto o porco espinho se recompunha.

???: "Porque eu deveria te escutar?"

Chutei o agressor no estômago para distrai-lo ainda mais e encarei a vítima.

Eu: "Eu disse para se afastar" -Rosnei, logo me voltando para o homem maior.

Ouvi o cara atrás de mim murmurar 'Toxicus', antes de sair correndo e se esconder na esquina mais próxima.

O porco espinho finalmente conseguiu analisar a situação.

Vendo que sua vítima havia fugido e com o vigilante em sua frente ele rosnou para mim.

ELE ROSNOU

Quem ele acha que é?

Franzi a testa em frustação.

Seus pontos fracos possíveis eram a parte da frente do corpo, pois a parte de trás era coberta por espinhos.

Ele retirou dois espinhos de suas costas e os posicionou como espadas.

Eu sorri e puxei minhas duas adagas gêmeas que consegui com aquele amigo.

E assim começamos a nos atacar com espadas, mas era óbvio que eu tinha a vantagem, eu era menor e mais rápido.

Logo o cara começou a fazer movimentos irracionais por estar irritado.

Ele largou os espinhos e se jogou diretamente em mim, assumi posição de defesa, mas um lenço o impediu de avançar.

Aproveitei a oportunidade e o nocauteei com um chute.

Após ele cair no chão eu me virei para o lugar da onde o lenço vinha.

Vinha de um dos telhados a nossa volta e era óbvio quem era.

Ele desceu do telhado vindo até mim mas eu simplesmente me virei para ir embora.

Eraser: "Iz- Toxicus! Espere um momento" - Disse com sua voz monótona, mas consegui perceber o pingo de preocupação escondida.

Eu: "Hm... Que tal... Não?" - Zombei me virando para encara-lo.

Eraser: "Me deixe explicar"

Eu: "Outra hora, estou ocupado no momento" - Disse me virando novamente para ir embora.

ToxicusOnde histórias criam vida. Descubra agora