capítulo 5

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Oi gente, vocês estão gostando da história? 

Espero que sim, queria dizer que estou desenvolvendo as coisas devagar, quem lê minhas histórias sabe como é, então tenham paciência com o andamento da escrita, por favor. É importante pra mim que vocês consigam captar a evolução da Jennie e da Lisa, desculpem o texto, mas precisava falar isso. 



📍 NEW YORK - POV JENNIE 


Estava olhando para aquela foto de Lisa fazia alguns minutos, como ela estava alcoolizada, presumi que deveria ser a bebida. 

Aliás, eu não estava contente com aquilo, não estava feliz com nada. O apartamento me deu um sopro momentâneo de felicidade que foi embora quando ouvi Lisa falar o nome "Sue". Ela não podia se contentar em ter uma colega de quarto gostosa, apenas? 

JENNIE: 

Belo nariz. 

Sorri pra minha mensagem enviada. 

Nova Iorque estava frio e o apartamento não ficava tão longe da Universidade, eram apenas alguns minutos andando, para Rosé, iria ser um pouco mais longe. 

Coloquei as mãos no bolso do meu casaco e guardei meu celular, antes que fosse roubada na minha primeira noite andando pela cidade que era barulhenta e iluminada demais. Lisa iria amar esse lugar. 

Eu amava Nova Iorque quando era criança e ainda viajava um pouco, lembro de algumas poucas memórias de minha mãe com umas sacolas de roupa em alguma loja aleatória que vimos pela rua. Essa cidade me trazia uma nostalgia gigantesca, de algo que perdi. 

Sentia falta da minha salamandra e principalmente da minha mãe. As mensagens dela ainda estavam ali, os e-mails também, e um dinheiro que foi mandado pra minha conta que eu ainda não havia tocado. Era como se fosse esmola, e eu não aceitaria isso. 

Na mesma avenida da minha nova casa, tinha uma pequena cafeteria e lembrei de Lisa enquanto observava as pessoas entrarem. Era uma cidade por si só, extremamente romântica. Muitos dos filmes que eu já vi durante toda minha vida, aconteceram ali.

Mas também, era extremamente solitário. Era a cidade de sonhos perdidos, casais que nunca ficaram juntos e trabalho incansável. Meus pés congelaram no chão enquanto toda minha vida passava pela minha cabeça em questão de segundos, e isso que eu nem morri. 

Era só que, estar sozinha, era assustador. 

— Srta? Você vai entrar? — perguntou o que parecia ser o atendente. Ele tinha folhetos em uma mão e segurava a porta com a outra. 

Sorri de canto e neguei com a cabeça. Eu tinha perdido a fome. 

— Não, obrigada. 

Depois de todo aquele clima depressivo, voltei para casa. Rosé estava sentada no tapete do chão jogando videogame. 

— O que trouxe pra comer? — perguntou. — Acho que posso comer meu console. 

Revirei os olhos. Tirei meu celular do bolso e haviam algumas mensagens de Lisa. 

Lili: 

- Descu

- Desculpa

4 Hours Away. (Jenlisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora