Capítulo 13

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Jungkook

Subi com um ódio tão grande, Lalisa passou dos limites.

Como ela tenta armar uma merda dessas e ainda coloca outra pessoa na minha cama? Lá apenas eu e meu bebê.

Ousadia do caralho.

Abri a porta e lá estava a desgraça dormindo, me aproximei pisando duro e a agarrei logo pelos cabelos jogando aquele pedaço de estrume no chão.

Quem ela acha que é?

-Aí!

-Tá doendo? Oh, que peninha não? -Gargalhei. -Lisa!

Dei um grito e logo apareceu a "pessoa" que vai aprender o que é fique longe do meu diabinho

-Jeon. -Sorri quando ela gargalhou.

-O que eu falei Lalisa?

-P-pra não mexer, aí tá machucando

-O que eu falei?

-Pra deixar o humano em paz

-E porque não fez isso.

-Jungkook

-Quer saber, cansei. -Seus olhos se arregalaram. -Você está proibida de subir.

-N-Não, não faz isso por favor!

-Proibida Lisa, de agora a eternidade você só vai pisar no inferno.

-Jeon

-E acabou. -Estalei os dedos e as duas sumiram juntamente com a cama.

Eu torturo depois.

Abanei minha roupa e desci atrás do meu amor.

Esse que eu encontrei jogado no sofá tolo largado.

Coisa linda.

Fiquei cheirando ele por alguns minutos até chamar sua atenção.

-Então, agora fala pro seu homem a novidade. -Jimin estava no meu colo todo sorridente.

-Eu arrumei um emprego.

-Sério meu amorzinho?! Onde? -Beijei sua bochecha.

-Em uma cafeteria, isso não é de mais?

-Sim meu amor, é demais. -Beijei agora sua boca e finalizei puxando entre os dentes. -Mas quero saber onde é e com quem você vai trabalhar.

-Amanhã eu começo, você vai comigo. -Assenti e o levei até meu quarto.

Esse que já estava com outra cama.

-Como você fez isso? -Ele sorriu.

-Táticas do diabão.

-Aiai Kookie. -Deitei colocando ele sobre meu corpo.

[...]

-É aqui. -Meu pequeno falou sorrindo, desci com ele e dei a volta segurando a mãozinha delicada. -Estou ansioso.

-Vai dar tudo certo meu bem. -Ele assentiu meigo e nós entramos, assim que passamos pela porta todos os olhares vieram pra nós.

-Que bom que chegou Jimin, pode ir colocar o uniforme, estamos lotados. -O pequeno virou me olhando.

-Vai trabalhar meu diabinho. -Ele me deu um selinho rápido e seguiu o senhor de idade, andei até uma mesa e me sentei.

Hoje eu vou ficar de olho, quero ver como vão tratar meu amor.

Alguns minutos se passaram e ele saiu todo lindo de uniforme, que vontade de apertar.

Ele andou até mim com um cardápio em mãos.

Chegou e me entregou.

-Vai querer alguma coisa amor?

-Um beijo. -Ele sorriu negando com a cabecinha. -Um café, pode buscar pra mim?

-Claro. -Meu diabinho foi saindo.

-Amor -Ele se virou. -Vende bebida alcoólica aqui?

-Não sei. -Ele correu e começou a conversar com o senhor, logo voltou pra onde eu estava. -Tem Uísque meu bem mas ele só vende o litro fechado. -Meu neném tombou a cabecinha pro lado.

-Pode ser, trás um copo pra mim garçom. -Ele sorriu e voltou.

-Um copo.

-Não escutou ele dizendo que só vende garrafa fechada? -Uma menina falou bem grossa.

É, teremos problemas.

-Você falou?

-Sim, ele vai ficar, só que nesse momento ele quer um copo

-Pode pegar, não tem problema nenhum. -Eles estavam até longe mas dava pra ouvir tudo perfeitamente.

Meu amor entrou em uma porta e logo saiu com um copo cheio de uísque, andou até mim e colocou na mesa.

-Obrigado meu bem. -Ele sorriu mandando um beijinho. -Vá lá pagar.

Entreguei o cartão e ele saiu saltitando, sim, ele sabe minha senha.

É tão lindo que dá vontade de bater.

Horas se passaram e já estava no fim do expediente do meu diabinho, todos foram bem receptivos com meu amor, menos a garota.

Fica esperta.

Meu amor entrou por uma porta e logo saiu vestido como tinha vindo e começou a andar em minha direção.

Eu já tinha secado a garrafa de uísque.

-Vai pegar alguma coisa pra você comer. -Jimin sorriu e voltou correndo assim que eu entreguei o cartão novamente.

Ele logo voltou com um pedaço de bolo e estilo um chá gelado, meu neném gosta dessas coisas.

Esperei ele comer e fomos pra sua casa, Hoje é meu dia de dormir lá.

Não demoramos a chegar, meu Jimin super animado falando sobre seu trabalho e eu prestando atenção em tudo.

Super orgulhoso do meu diabinho.

Estacionei o carro e desci indo até meu Jimin, já de cara dava pra notar que tinha alguém em sua casa.

Entramos de mãos dadas e era o povo da igreja.

-Esse povo não desconfia não? -Sorri da fala dele e começamos a andar em direção dos meus sogros.

-Que bom que chegaram -Sogrinha sorriu em nossa direção. -E aí filho, como foi?

-Muito bom!

-Que bom filho.

-Vai dormir na casa de Jeon hoje? -O pai dele perguntou suave, pouco se importando para os presentes.

-Não, hoje ele vai dormir aqui.

-Certo, então eu vou fazer janta agorinha.

-Não precisa, eu peço comida.

-Eu tenho o melhor genro do mundo. -Jimin sorriu negando com a cabecinha e saiu me puxando pra dentro sem sequer ter falado com ninguém.

Esse é meu garoto.

DyavolOnde histórias criam vida. Descubra agora