Dyavol

Capítulo 25

  Jungkook

Depois de cumprir com minha prioridade eu fui cuidar desses nojentos.

Como ousaram tocar o corpo do meu noivo, como fizeram uma coisa tão desrespeitosa dessas enquanto clamavam por Deus.

Uma coisa sai de suas bocas e outra totalmente contrária é feita.

Eles julgam meu noivo por homosexualidade enquanto estão em um pecado ainda maior, enquanto um pregador da santa palavra tocava um corpo sem permissão..

Enquanto ousava desferir palavras nojentas e baixas a meu pequeno em busca da salvação.

Meu Jimin não está perdido pra precisar ser salvo, muito pelo contrário, ele é muito bem resolvido com tudo que faz e sente, ele não precisa de ninguém para lhe dizer o que pode ou deve fazer.

Daí me aparece um bando de desocupado se metendo com meu noivo e acha que vai ficar por isso mesmo.

Mas nem se eu fosse um ser humano qualquer.

Jimin pode não conseguir se virar contra todas essas pessoas, mas ele tem o próprio diabo como noivo e futuro marido.

Esse trabalho deixa que eu faço.

Apenas com um estalar de dedos estavam todos de joelhos pra mim, respirei fundo e sorri.

-Vamos acertar as contas.

-Lúcifer.

-Faça silêncio, só abra essa boca de merda quando lhe for solicitado -Cortei o padre já com a irritação nas alturas -Como ousaram fazes isso com meu bebê? Com o meu bem mais precioso?

-Não sabíamos que era seu protegido.

-Vou relevar você ter falado porque esse é um bom ponto, você está querendo dizer que se ele não fosse o meu protegido estaria tudo bem ter seu corpo violado?

-O que? Não! -Uma mulher respondeu -Ele só ia receber uma limpeza, só ia ser limpo.

-A porra dessa limpeza era o pau do seu pastor dentro dele -Gritei -Você bem viu o que fizemos a pouco, o tão certo e respeitoso pastor de vocês iria fazer o mesmo com ele -Fechei a mão em punho -A grande diferença é que seria feito a força, e se você não sabe eu lhe digo o nome disso, se chama estupro e é mais do que nojento, é baixo até pra mim que sou o diabo.

Fechei a cara

-M-mas.

-Não precisa procurar palavras, todos nós sabemos que vocês iriam presenciar isso enquanto clamavam por Deus, quanta baixaria, quanto descaso com seu criador.

-Senhor, tenha piedade. -Falou me olhando.

-Isso, chama, aproveita que está de joelhos e clama por perdão, se humilha.

-Eu faria qualquer coisa para que me deixe sair daqui -Sorri -Só por favor, me tire daqui.

-Qualquer coisa? -Ela assentiu afobada -Mate o irmão a sua direita.

-O-o que?

-Uma morte e eu deixo você ir -Logo havia uma faca a sua frente -A escolha é sua.

-Eu -Fez uma pausa -Deveria?

-Claro, porque não? Pensa pelo lado positivo, você ficará livre, e pra isso só precisa de um pequeno sacrifício, você pode fazer isso, sim?

-Sim eu posso -Ela pegou a faca e sorriu -Eu vou sair daqui -E o primeiro golpe foi dado.

Logo os gritos do homem ao seu lado ecoou por todo lado, ela não poupou força.

Esfaqueava como se fosse a melhor coisa do mundo e eu apenas sorria.

Como é fácil fazer a mente desses humanos.

-Lin pare com isso, pare já com isso, Deus está olhando por nós, não se deixe levar -O pastou falou choroso, seu corpo mole querendo cair por causa da brincadeirinha passada mas ele sempre firme nas palavras.

-Ele não irá vir te salvar Lin, você pode ser a sua própria salvação, basta acabar logo com isso.

-Sim, um sacrifício pela minha liberdade -Um último golpe e logo o indivíduo havia morrido.

-Muito bem, lutou por si só, sem precisar de ninguém pra isso -Ela sorriu.

-Lúcifer eu, eu posso ir?

-Pode, a porta está destrancada, pode ir.

-Obrigada, muito obrigada -Antes de se levantar ela se curvou pra mim colocando as mãos no chão.

Logo ela desapareceu de nossas vistas.

Tive um pensamento interessante e sorri por isso, movi minhas mãos e em segundos havia uma fileira de facas na frente dos fiéis.

Eles direcionaram os olhos para aqueles objetos e enquanto uns entrava em desespero outros engatinhavam as pegando.

Sorri altíssimo fazendo com que a chuva do lado de fora se intensificasse junto com os trovões.

-Que os jogos comecem.