Capítulo 22

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Nesse cap tem muita coisa relacionada a religião, não estou dizendo que é assim e todas essas coisas, isso não condiz com a realidade e é pra ser exagerado mesmo

Jimin

-Eu não demoro minha vida. -Jun me deu um selinho e um abraço, assenti sorrindo descendo do carro.

-Vou sentir saudades amor.

-Diabinho não faz isso que eu acabo ficando aqui logo de vez. -Sorri mandando beijinho no ar.

-Vai lá, te espero aqui.

-Certo, te amo.

-Também te amo. -Fiquei na calçada esperando meu noivo sair com carro, apenas quando isso aconteceu eu me virei para entrar.

Sorri e abri a porta quase que saltitando, estava tudo no maior silêncio possível.

-Mamãe, papai. -Nada, comecei andar pela casa até começar a ouvir resmungos.

Corri em direção ao barulho super feliz.

-Paiê, ele aceitou, estou noivo. -Assim que entrei no quarto deles levei um susto, mamãe e papai estavam amarrados.

Braços e pernas e até a boca.

Corri e tirei o pano da boca de ambos.

-Mãe, o que aconteceu?

-Filho, vai embora, rápido, você precisa ir.

-Hum?

-Corre meu menino. -Escutei passos atrás de mim e quando virei a última coisa que vi foi um vulto.

Um vulto com uma silhueta bem conhecida.

[...]

Abri meus olhos sentindo o clarão queimá-los por um instante então por isso acabei os fechando novamente.

Segundos depois tentei voltar a me acostumar com aquilo.

-Jun? -A única coisa que escutei foi uma risada.

-Não tem nenhum Jun aqui. -Firmei as vistas e notei que o pastor estava ali, olhei ao redor e tinha várias pessoas.

Algumas com cruz na mão e outras com correntes.

Bíblias e vidrinhos com água.

-O que é isso?

-Eu venho te observando a algum tempo Jimin, e notando que não conseguiria sair desse pecado sozinho eu resolvi agir, busquei ajuda.

-Seja bem vindo. -Um homem vestido com uma espécie de bata me olhava sorrindo, um padre. -Hoje será o seu exorcismo.

-Meu o que? -O senhor sorriu.

-Vamos trabalhar em tirar o mal de você.

-Que mal? Você está louco?

-A alma do diabo.

-Que porra da alma de diabo, a alma do meu diabo está nele, para de falar coisa com coisa. -Foi eu fechar a boca que ele jogou água em mim. -Qual é o seu problema?

-Senhor Jesus, está pior do que eu imaginava, vamos ter que limpa-lo primeiro.

-Sai de perto de mim, não me toca.

-Prepara mais água benta, iremos precisar.

-Se você me tocar eu acabo com você.

-Fica calma criança, em breve estará livre.

-Tira, tira as mãos de mim seu nojento. -Quando ele começou a abrir minha calça eu cuspi nele. -Não me toca, deixa essas mãos imundas longe de mim, não, sai. -Sem me escutar o padre abriu e abaixou minha calça a tirando de meu corpo.

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