Capítulo 20

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  Jungkook

Depois que Taehyung saiu meu diabinho voltou a sentar com força.

Eu não tinha palavras para expressar a emoção que eu estava sentindo naquele momento.

-Eu te amo. -Falei em seu ouvido e abracei o corpinho miúdo começando a meter forte.

Muito forte.

-Oh minha vidinha. -Ele gemeu manhoso enquanto beijava e chupava meu pescoço, dei um tapa na bunda grande e apertei enquanto metia com gana.

Porra, meu Jimin é tudo pra mim.

Ficamos assim por muito tempo, nós revezávamos entre ele sentar sozinho ou eu fazer o trabalho.

-Espera, para para. -Parei imediatamente de me mover e Jimin enfiou a mãozinha dentro da calcinha puxando o pau pra fora e começou a bombear logo gozando em minha barriga. -Oh meu diabo, isso.

Bastou isso para que eu gozasse em seu interior.

Meu pequenino suspirou parecendo cansado e foi a minha vez de sorrir.

-Não vi ninguém perder os sentidos ainda. -Levantei "jogando" ele no trono e agarrei sua bunda com força deixando bem empinadinho, como a calcinha já estava de ladinho eu só enfiei.

Ele vai se arrepender de ter me feito uma proposta dessas.

Oh se vai.

[...]

Paramos nossa brincadeira quatro horas depois quando Jimin perdeu tando os sentidos que desmaiou.

Eu já esperava por isso então nem me assustei muito.

Lhe dei um banho colocando uma roupa minha nele e o deixei na cama depois de ter enchido o rostinho lindo de beijos.

Claro, primeiro eu esperei ele sair do estado de desmaio e estar apenas dormindo.

-Olha só, lembrou que é Lúcifer. -Passei direto pela garota mas estagnei no lugar quando ela me abraçou por trás. -Jeon, vamos conversar.

-Primeiro me solta, depois eu penso se vale a pena. -Ao invés de me soltar lisa me apertou ainda mais. -Solta Lalisa.

-Não até você.. -Ela parou de falar a medida que seu corpo se distanciava do meu.

Virei pra olhar e Jimin segurava seu braço.

-Com licença. -Falou sério e veio até mim, o pequeno deu os bracinhos e eu o peguei dando muitos beijos no rostinho lindo, meu bebê ama ficar em meu colo e não é diferente comigo, amo ter ele sempre pertinho assim. -Amor meu bumbum está doendo.

-Está meu amor? -Ele assentiu fazendo um biquinho. -Que tal irmos cuidar disso então uh?

-Vamos. -Falou manhoso e me deu um selar. -Porque me deixou sozinho?

-Vim resolver alguns assuntos.

-Oh amor desculpa, você está ocupado. -Tentou descer do meu colo mas eu o apertei contra meu corpo.

-Não meu bem, eu sai pois meu amorzinho estava dormindo e eu fiquei entediado, é triste aqui sem você. -Aí ele sorriu largo.

-É tão linda a forma que você me manipula. -Gargalhei beijando a ponta do seu nariz.

-Eu não te manipulo coisinha. -Fui saindo com ele.

-Vai me deixar aqui falando sozinha mesmo?

-Vou.

-Jeon, somos irmãos, aquele dia foi..

-Você forjou uma ceninha patética Lalisa, o que se passa na sua cabeça? Porque não deixa de ser tão infantil? Que tipo de irmã é você? -Bufei. -Mexeu com a pessoa errada, Jimin é maduro, ele não colocaria nosso relacionamento em risco por causa de coisas como essa.

-Jamais. -Meu bebê sorriu. -Eu confio em você.

Sorri muito satisfeito.

-Ele é o diabo, o pai da mentira, como você tem coragem de dizer que confia nele? Você pode estar sendo enganado agora mesmo.

-Posso é? Que pena, não? -Meu bebê fez biquinho e logo depois sorriu em deboche.

-Que ódio, porque nada da certo?

-Porque eu sei diferenciar as coisas, e pelo jeito você não.

-O que?

-O ciúmes que você sente pelo meu homem, é realmente apenas fraternal?

-É claro que sim.

-Tem certeza? -Ela me olhou por três segundos e logo após respondeu com "firmeza"

-Óbvio, ele é meu irmão.

-Você me deseja Lalisa?

-Que palhaçada é essa aqui Jeon?

-Você me deseja Lalisa? -Fiz a mesma pergunta com a mesma intonação que a outra olhando agora no fundo de seus olhos.

-Eu, eu não sei, você é tão bonito, as vezes eu sinto coisas estranhas.. -Ela parou de falar quando notou que não estava falando por conta própria. -Eu não quiser isso, eu.

-O dia que você aprender a me tratar como irmão nós voltamos a nos dar bem, até lá quero distância.

-Lúcifer.

-Nunca, eu nunca te tratei um por cento diferente pra que você não colocasse coisa na cabeça mas vejo que ainda assim não adiantou.

-Você não pode fazer isso, eu não mando no coração.

-Que coração? Não esqueça que você é um demônio. -Ela abriu e fechou a boca algumas vezes. -O único que ainda sente coisas aqui sou eu Lalisa, essa justificativa não faz sentido algum.

-Então?

-Isso é coisa que você está enfiando na sua cabeça, trate de tirar.

Passei por ela levando meu toquinho de gente que estava bem grudado em mim.

Sinceramente, é cada coisa.

As vezes nem eu entendo como posso amar Jimin, mas amo.

E amo muito.

Mas um simples demônio não sente e nem tem sensibilidades, isso é coisa psicológica que deve acabar o quanto antes.

Nosso relacionamento será apenas fraternal, coisa de irmãos e nunca vai mudar.

Nunca.

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