Capítulo 37

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Narração:

Ao passo que S/n e Mito conversavam na sala de estar, os Senjus debatiam na área externa.

— Tobirama: O que foi decidido sobre Madara? – sua postura assumiu a costumeira seriedade.

— Hashirama: Nada definitivo, por enquanto. – a carranca do platinado foi percebida pelo mais velho. — Ora, não faça essa cara! As coisas ainda estão conturbadas e indefinidas.

— Tobirama: Eu só espero que aquele miserável não saia impune. – disse secamente.

— Hashirama: Algo como isso seria impossível. A decisão inicial foi colocá-lo em isolamento e sob vigilância total pelos próximos dois meses. – suspirou cansado. — Até lá, conseguiremos lidar com as outras pendências.

— Tobirama: Espero que você não seja mole novamente, Hashirama. – o moreno fechou sua expressão ao ouvir a frase. — E o que aconteceu com Byakuren?

— Hashirama: O interrogatório não rendeu muita coisa. Ele apenas admitiu sua culpa sobre o que foi acusado, mas não quis colaborar com novas informações. Saindo daqui, vou direto até ele para uma nova tentativa e peço que me acompanhe.

Tobirama assentiu.

Nesse instante, Mito abriu a porta, os chamando.

— Mito: Um shinobi foi mandado até você com um recado urgente. – dirigiu a fala à Hashirama.

O moreno seguiu rapidamente para a porta da frente da casa, onde estava o ninja. Tobirama, sem pensar muito, foi com ele.

Ao passar pela sala e olhar de esguelha para S/n, notou os olhos marejados da garota e perguntou a si mesmo se estaria tudo bem.

— Shinobi: Hokage-sama, desculpe-me por interrompê-lo. Tive que vir pessoalmente informar que o Mizukage foi encontrado morto em sua cela há poucos instantes.

Hashirama olhou para o shinobi com os olhos arregalados, e em seguida para o irmão. Tobirama reparou que o informante não pertencia ao grupo que trabalhava no prédio principal, mas sim ao da prisão.

— Tobirama: Ele não estava detido no prédio principal? – perguntou para Hashirama, em legítima confusão.

— Hashirama: Foi transferido para a prisão por questões de segurança.

— Tobirama: Temos que ir checar imediatamente o que aconteceu.

Hashirama assentiu e se despediu brevemente de sua noiva e de S/n. Tobirama sussurrou um curto "nos vemos mais tarde", com um pequeno sorriso no canto da boca para S/n, o qual era tão discreto que só a própria seria capaz de reconhecer.

Assim, saíram, as deixando a sós novamente.

— S/n: É mesmo verdade que você e Hashirama pretendem se casar em breve? – perguntou enquanto observava a ruiva colocando a água esquentar para fazer chá.

— Mito: Sim. – possuía um sorriso bobo nos lábios. — Não tão breve por causa dos últimos acontecimentos, mas logo.

S/n assentiu, sorrindo levemente.

— S/n: Entendi. Isso é ótimo!

— Mito: E quero que você me ajude a planejar cada detalhe! – exclamou animada.

— S/n: Eu?! – corou. — Não levo jeito para essas coisas...

Por mais que S/n tentasse desconversar, não adiantaria. Mito estava decidida.

— Mito: Com certeza leva sim. – zombou da irmã. — E quero que seja minha madrinha!

***

𝒯𝑜𝒷𝒾𝓇𝒶𝓂𝒶 - 𝒮𝑒𝓃𝓈𝑒𝒾Onde histórias criam vida. Descubra agora