Capítulo 36

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Narração:

Após conversar sobre onde deveriam procurar Mito e Hashirama, Tobirama e S/n decidiram que iriam juntos até a casa da ruiva; se não encontrassem os dois lá, passariam a procurar individualmente.

O platinado queria transportá-los para lá usando o Hiraishin, mas a garota insistiu para que fossem andando. Queria caminhar um pouco e ver como estavam as coisas na Vila.

Pôde observar que a maioria das casas e prédios que foram atingidos pelo incidente já estavam em processo de reconstrução. Caminharam tranquilamente e permaneceram em silêncio durante quase todo o trajeto; logo chegaram ao seu destino.

As expectativas foram reduzidas quando viram a casa toda fechada, mas S/n quis bater à porta mesmo assim.

Inesperadamente, um clique na maçaneta pôde ser ouvido.

Mito apareceu, seus olhos estavam um pouco inchados como os de alguém que acabara de chorar e sua expressão parecia cansada.

— Mito: S/n, Tobirama-san. Sejam bem-vindos! Entrem, por favor. – disse já dando espaço para que entrassem.

Cumprimentaram-na e seguiram caminho para dentro da casa, retirando os calçados na entrada.

— S/n: Me desculpe se viemos em má hora, achei poderíamos ter aquela conversa que você mencionou. – falou simplesmente, um tanto receosa por sentir que poderia estar incomodando.

— Mito: Não se desculpe, por favor. É uma boa hora sim, apenas estou triste. – suspirou, com o olhar perdido. — A ficha sobre o falecimento do vovô ainda não caiu e o pensamento é doloroso.

No mesmo momento, S/n entendeu o que se passava. Abraçou a ruiva, como forma de trazer-lhe algum conforto.

Ela e o platinado foram convidados a se sentar.

Antes mesmo que Tobirama perguntasse do irmão, o moreno apareceu pela porta que dava para a área externa da casa.

— Hashirama: Bom ver vocês aqui! – exclamou com a animação costumeira.

Mito estava se sentando no sofá ao lado de S/n, com uma expressão de quem tem um assunto sério a tratar. O olhar que a ruiva direcionou a Hashirama foi certeiro e ele entendeu muito bem o recado.

— Hashirama: Tobirama, temos algumas coisas a discutir. O que me diz de deixarmos as moças a sós? – fez o convite, que mais saiu em tom de ordem. Sem esperar uma resposta por parte do platinado, retomou sua fala. — Venha, vamos conversar no jardim.

Sem ter como questionar o moreno, que já estava deixando o local, Tobirama apenas o seguiu.

S/n percebeu o que acabara de acontecer, e deduziu corretamente que Hashirama já sabia o que Mito tinha a falar com ela. De qualquer forma, não faria nada, ia esperar que a ruiva iniciasse o misterioso assunto.

Por outro lado, a ruiva se perguntava de onde deveria começar a explicar as coisas para S/n. Decidiu que seria do ponto chave de tudo aquilo, que foi quando Ashina lhe entregou o intrigante frasco com chackra líquido.

— Mito: Bom, S/n... eu acredito que devido ao estado de choque e posteriormente inconsciência que você ficou devido aos seus ferimentos, você não deve se lembrar de muita coisa sobre o momento em que o vovô morreu. Não é mesmo?

S/n tentava alinhar suas memórias para entender do que se lembrava.

— S/n: Sim, creio que tem razão. Apenas me lembro de estar ajudando Ashina-san com as mãos espalmadas nas costas dele... quando a raposa nos atacou. – levou a mão à cabeça, sentindo um leve mal estar ao lembrar daquele momento. — Depois disso, apenas pequenos flashes de memórias desconexas.

𝒯𝑜𝒷𝒾𝓇𝒶𝓂𝒶 - 𝒮𝑒𝓃𝓈𝑒𝒾Onde histórias criam vida. Descubra agora