Vicienzo 13

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Depois da discussão com minha mãe, ela foi embora muito brava comigo, soltamos alguns gritos e acredito que Sarah escutou tudo.

Tenho que falar com ela, nao sei o que Sarah deve estar pensando.
Ligo em seu telefone e ela atende.

-alô?

-venha para minha sala Sarah.
Digo e ela suspira.

-ok senhor Marchetti, já estou indo.

Ela diz seria de mais, acho que ela escutou tudo, e deve estar bem confusa.

Não se demora e escuto batidas na porta.

-entra.

Ela entra e está com uma cara nada boa.

-me chamou senhor Marchetti.

Suspiro, me irrita ela me chamar para tanta formalidade, certamente ela escutou tudo.

-Não me chame assim Sarah.

Vou até ela, mas ela se afasta.

-Como devo chamar? Tenho muito respeito pelo meu chefe que está noivo.

Suspiro e passo a mão na testa.

- Você escutou...

Ela suspira e me olha.

-sim, tudinho.

Sento e ela fica me olhando.

-Não estou noivo Sarah, se estivesse não faria o que fiz com você.

Ela continua a me analisar.

-não foi o que sua mãe disse.

Reviro os olhos.

-é que minha mãe não sabe, ela basicamente não sabe de nada.

Ela cruza os braços encostando na mesa.

Essa cara de brava a deixa ainda mais sexy.

-e o que sua mãe não sabe ? Que você quer transar com sua secretária? com certeza ela nao sabe.

Reviro os olhos.

-ela nao sabe que a Porsha é Lésbica, simples, ela não sabe disso!!

Digo, é a cara de Sarah fica branca, mas logo se recompõe.

-e vai se casar com você? Que lésbica é essa?

Reviro os olhos.

-ela não vai se casar comigo ela é gosta de uma modelo famosa, é totalmente apaixonada por ela.

Ela suspira.

-entendi, mas olha Senhor Marchetti, devemos parar, é loucura e como o senhor briga tanto com Tommy por dar em cima das mulheres que trabalham junto dele, o senhor está fazendo o mesmo.

A encaro e ela coloca a mão na mesa.

- e o que eu faço em Sarah? Com esse desejo ? Com isso que me consome completamente.

Ela suspira.

-guarda para alguém que possa ficar com você, se as pessoas descobrirem, vão me chamar de tudo quanto é nome.

Me levanto e fico em sua frente.

- então isso é por medo da mídia?

Pergunto colocando a minha mão do lado da dela a prendendo na mesa

-Não, o problema é que como você já disse milhares de vezes, é antiético.

Chego mais perto dela, com o meu rosto cada vez mais colado ao dela.

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