Vicienzo 32

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Depois de sairmos do avião, voltamos para casa, meus pais pediram para eu ir direto para casa deles, então estamos indo para lá.
As meninas foram embora e até agradeceram o convite, mas tinham que ir pra casa, aconteceu algo com a mãe da Beatrice.

—Mamãe disse que Henrique está para chegar.

Henrique é pai do meu amigo Enrico, um bom amigo da família,Henrique é como se fosse meu tio, o meu próprio  pai o considera um irmão, e eu considero Enrico meu irmão também.

—entao está explicado o motivo do convite repentino.

—sim!
Ele diz e eu suspiro.

—vai ser bom estar com eles, mas confesso estou exausto dessa viagem.
Passo a mão em minhas têmporas e eu suspiro forte.

—eu to do mesmo jeito.

Fecho os olhos e coloco a cabeça no encosto do banco.

—mas E a senhorita Rios ? Ela está bem ? Percebi que ela ficou muito abalada depois de achar que viu o pai.

Quando  meus olhos ficam fechados em minha cabeça só passa a cena de Sarah chorando e chamando  pelo pai.
Ela sente muita a falta dele, como alguém pode abandonar alguém tão perfeita como ela, aos 21 anos já tem casa e carro, tão trabalhadora e honesta.
É horrível lembrar das coisas que ela me contou sobre seu passado, me dá calafrios.

—A Sarah está bem, foi um susto, digamos assim.

Abro os olhos e fico a encarar a janela.

—recomendo  ligar para ela, Sarah deve estar muito sensível hoje.

Suspiro.

—vamos ver.
Digo e fecho os olhos.

Sarah! Você é  incrivel para chorar por um desgraçado que te abandonou.

....

Depois de uns 40 mimutos  no carro por conta do trânsito  finalmente chegamos em casa, nunca pensei que iria demorar tanto para chegar.

O motorista nos deixa em frente a casa e logo entramos.

—Filhos!! Meus bambinos.
Minha mãe corre e nos abraça como se a três anos não nos visse.

—Ciao mama!!
Digo e ela nos solta.

—mas cadê o Henrique ? Ele não veio com vocês?
Ela nos pergunta e eu olho para Tommy.

—era para ele ter vindo ?
Pergunto e ela suspira.

—sim, ele também estava no Rio, estava aproveitando o final de semana na praia com a Isabella.

—não o vi no avião, na verdade não o vi em canto nenhum dos aeroportos.
Ela me pede para deixar para lá e pede para meu pai ligar para o seu amigo.

—e como foi de viagem ? Ocorreu tudo bem ?
Ela nos afoga de perguntas e eu dou risada.

—foi, bom, nada como eu esperava.
Digo e ela me encara sem entender.

—aconteceu algo ?
Suspiro.

—sim, na verdade muitas coisas.
Digo e Tommas  concorda.

—quer conversar  ?

Talvez ela saiba de algo que possa ajudar a Sarah

—por favor.
Digo sério e vamos para o jardim.

—pedi para fazerem um chá para nós, assim conversamos e tomamos enquanto isso.

Sentamos na estufa de minha mãe.

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