Sarah 49

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Acordo com um tremor no carro e um som estrondoso que me assustou.

—o que está acontecendo?

Olho para todos os lados e o carro pelo visto não capotou, todos ainda estão vivos, pelo que estou vendo ninguém bateu em nós  ou nós batemos em alguém.

O barulho ainda persiste e Tommy leva o carro para o acostamento.

—o que está acontecendo Tommas?
Vicienzo que também acordou levanta e olha para todos os cantos.

—eu não sei, derrepente algo explodiu.

Ele para o carro e saímos todos.

Quando damos conta, o carro está com a roda toda fudida, mas tipo ela literalmente estourou, não foi um furinho não, a roda explodiu!!!!!

—liga uma um guincho Tommy.
Ele concorda e eu suspiro.

—vou ligar para a mamãe, vou pedir para ela levar as meninas enquanto resolvemos isso.

Ele se afasta  e eu suspiro.

Não se demora muito e o guincho chega  e somos levados a uma pousada que tem uma oficina.

—Senhor... isso aqui vai demorar para terminar em.

O moço fala e eu suspiro.

—tudo bem, se iniciar o quanto é melhor né?
Ele concorda e o homem bate na lataria do carro com cuidado.

—pode deixar, cuidarei dele.
Eles terminam de conversar e Vicienzo vem até mim, que estava encostada no batente do portão da oficina.

—ele disse que vai demorar um pouquinho.
Ele tira meu cabelo que estava pegando  no meu rosto por conta do vento.

—eu ouvi...
Digo e ele me abraça.

—já pedi para minha mãe vir pegar vocês aqui para não deixá-las aqui esperando.

—tá...

—você está bem ?
Ele me pergunta e eu suspiro.

—Eu não sei!! Parece que algo bem ruim vai acontecer... estou com essa impressão.
Ele suspira e me beija.

—não vou deixar nada acontecer com você, fica tranquila.
O abraço  novamente.

—vocês podem ficar lá dentro, aqui por essas horas fica bem frio.

O moço concorda e entramos na pequena pousada.

Derrepente uma criança vem até nós e nós cumprimenta.

—olá! Venham vou levá-los até quarto de vocês.
Sorrimos e agradecemos.

Ela nos leva e depois sai correndo.

Entramos e eu tiro meu sapato deixando ao lado da porta.

O quarto é rústico, todo em madeira e tem uma varanda linda que está aberta com o vento balançando a cortina branca.

—Você está melhor ?

Pergunto e enquanto sento na cama e o encaro.

—tô preocupado, mas estou bem.

—preocupado? Com o que ?

Ele sorri e se aproxima ficando de joelhos perto de minhas pernas.

—não é  nada Picollina.
Ele me parece estar tenso, talvez  seja por conta do carro ou sei lá.

— Eu tô com sono, vamos dormir um pouco?
Sorrio e concordo, dou a mão para ele e nós deitamos na cama.
Eu não dormi, apenas fiquei ali sentindo o peso dele sob mim, sua cabeça é pesada e está em meu peito.

Vicienzo Onde histórias criam vida. Descubra agora