Vicienzo 19

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Ir a praia...faz muito tempo que nao faço isso, apenas ia na piscina de casa, mas não ia para praia, na verdade eu odeio a sensação  da areia nos pés, e o mar... nao é uma coisa que me agrada também, acho que não vou nem chegar perto de entrar.

Foi maravilhoso tocar novamente em sua pele, parace  que o seu calor ainda está sobre a palma de minhas mãos, mas infelizmente  o dever sempre nos chama.

Coloquei uma roupa mais casual, estou indo para a reunião, mas não é uma reunião  realizada  formalmente.

Estou  indo para um bar, o uber que eu peguei disse que é um pouco longe de onde eu estou ospedado, mas fazer o que é  trabalho.

Atrasado, eu estou atrasado.
Primeira  vez de muito tempo que eu me atraso.

—perdão pelo atraso.

Sorrio e a mulher loira sentada ao lado do pai, sorri pra mim de volta.

—fique tranquilo, sente-se.

O homem da idade de meu pai estende o braço e me oferece a cadeira.

—obrigado, senhor França.

Ele ri enquanto eu me sento.

—pode me chamar De Lucas.

Lucas França, dono da contêiners bar.
Eles utilizam contêiners como salão, eles juntaram uns sete desses contêiners de trem e colocaram em uma área enorme, fizeram arte basicamente.

—como quiser..

Durante a reunião  que foi algo simples porém direto e reto, a filha dele que é  a  que é  a Gerente e secretária  do bar, não parou de me olhar, fiquei até desconfortável, pois seu olhar em mim era penetrante como  se quisesse  tirar a minha roupa toda.

—se me dão licença, eu tenho que organizar  umas coisas, filha cuide da parte  burocrática para mim por favor.

Ela sorri e acente.

—antes de ir eu volto para despedir de maneira correta, Vicienzo.

Concordo e ele sai.

—faz muito tempo que  não nos vemos né?

Ela ri e eu concordo tomando um pouco  de agua.

—sim, a última vez foi na época de minha faculdade.

Ela concorda.

—sim, na festa de formatura, foi uma coisa de louco, todo mundo se pegando.

Ela solta um risinho.

Havia me esquecido dessa festa, ficamos uma vez, mas nada de mais apenas uma transa no banheiro, havia me esquecido completamente.

—Éramos loucos nessa época.

Ela assina um papel e me passa.

—éramos? Você sossegou, Muitos de nossos amigos ainda estão na pista, você foi o único que se afastou de nós.

Suspiro.

—responsabilidades me chamaram cedo de mais.

Suspiro e assino.

—eu soube da sua mãe, ela está bem não está?

Confirmo com a cabeça.

—graças a Deus, ela está bem, como antes.

Sorrio.

—mas agora que você está aqui, no Rio, poderíamos ir em uma balada.

Bebo mais água tentando me distrair de seu olhar provocante.

—Am, eu nao sei, meu irmão e minha assistente  estão aqui também, não vim sozinho.

Ela abre a boca em um "ó"  e concorda.

—além de ter vindo a trabalho, não a passeio.

Ela sorri.

—umas escapadinhas não fará mal senhor Marchetti.

Ela bebe o vinho me encarando.

—quem sabe, mas infelizmente  nao posso deixar eles sozinhos.

—ora chame-os, vamos sair amanhã a noite, tem uma balada aqui no Rio, ela é  nova, já fui umas duas vezes, ela é  incrível.

Talvez seja possível, provavelmente  essa balada comece mais ou menos umas 22hrs ou 23hrs talvez de tempo, amanhã a noite temos uma reunião muito importante  com um adega de vinhos distintos, nesse local tem somente vinhos, é  um locas especial para sentar,conversar, escutar música calmas e claro  beber vinho.
Uma noite de gala, lá as pessoas vão muito chiques, é como se fosse um baile de gala, e acho que não avisei a Sarah, terei de avisá-la.

—dependendo  da hora conseguimos ir nessa balada sim, bom terei de ver se eles querem ir.

Ela concorda.

—lá abre umas 23 horas mais ou menos e ficam até de manhã.

Como imaginei.

—conversarei  com eles sobre esse assunto.

Ela concorda e terminamos a reunião.

Não me demoro muito e volto para a praia onde meu irmao disse que ainda estavam.

Vejo Sarah conversando com um homem, estatura média, de cabelos escuro, aparentemente  crossfiteiro.
Rolo os meus olhos e saio andando em direção  deles.

—Olá.
Digo rígido  e meus olhos vão ao rosto do homem que mal conheço,mas já não fui com a cara.

—Vicienzo? Você chegou !!

Sarah diz surpresa.

—sim, desculpa demora...

Ela sorri e nega.

—fique tranquilo, não demorou.

Como pode ser tão linda, os olhos a boca, ah essa boca... tão rosada e perfeita para me chupar...

Escuto uma tosse forçada ao nosso lado e paro de delirar.

—Perdão, é... esse aqui é Adam Hoffman, Dono da empresa das hidroelétricas de Curitiba.

Concordo  e ele estica a mão.

—Prazer em conhecê-lo Hoffman me chamo Vicienzo, Vicienzo Marchetti.

Apertamos as mãos e nos encaramos sérios.

—o prazer é meu,Marchetti.

Eu definitivamente não gostei dele, a sua cara é o mais puro deboche misturado com raiva, odiei.

—foi bom conhecer voce, mas tenho umas coisas de trabalho para resolver.
Sorrio tentando não transparecer o meu desconforto com esse cara.

Me despeço  deles e subo direto para meu quarto, tenho coisas para arrumar e o dia de amanhã para planejar.

Oiiiiii  gente bonita, tudo bem ?  Ent trago aqui mais um capítulo espero que gostem, curtam mt para o próximo pfrrrr
Obg por tudo e até

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