Vicienzo 4

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Dia difícil,  a única parte boa é  que depois do almoço vamos na adega, digo vamos pois, meu irmão e Sarah vão também.

17:00

Bom estou saindo de minha sala e vejo Sarah mechendo no celular, tão serena, e linda, tão fodidamente perfeita, ela está a balançar o pé, está nervosa ou anciosa. Dou risada  da cara que ela faz quando algo em seu celular da errado, pelo visto travou pois ela bate nele como se isso fosse ajudar.

No mesmo momento  que estou rindo o elevador se abre e eu vejo meu irmão vindo sorrindo até mim.

—eai ?

Ele me comprimenta e eu sorrio.

— observando a sua secretária  ?
Ele pergunta e eu sorrio sem graça.

—é, pelo visto ela tava em uma batalha sangrenta com celular, e ele venceu.
Digo e ele ri, volto a observá-la e ela está totalmente brava com o celular, está andando de um lado para o outro batendo nele.

—pelo visto pifou.
O encaro e damos risada, da desgraça alheia.

— da um novo para ela, a coitadinha precisa.

O encaro e junto as sobrancelhas.

—tá maluco ? Como que eu entregaria para ela  ? Olá Sarah toma esse celular já que eu e meu irmão vimos você quase se matando com seu antigo.

Reviro os olhos.

—não! Com o motivo de gostar dela e quer tê-la em sua cama, um pretexto para chamar atenção da moça.

Suspiro e massageio minhas têmporas.

—você é louco.
Ele da risada e volto a olhar Sarah, pelo visto o celular voltou a funcionar.

—voltou.
Digo e sorrio, ao ver a cara de contente dela quando ele funciona, quase morreu de tanta felicidade, está dando pulinhos pela sala sem perceber que estamos aqui olhando tudo.

Ela faz uma dancinha, batendo os pés e girando o celular.

Ela é doida!

Quando ela vê que estamos olhando ela fica vermelha rubi, parece que levou dois tapas na cara de tão vermelha.

Seguro o riso, mas meu irmão começa a rir.
Ela sai  de sua sala e vem até nós.

—oi...
Diz envergonhada  pela forma que estava agindo.

—Sarinha, o celular funcionou   ?

Ele ri e ela cora novamente.

—ah vocês viram.

Ela olha para os pés.

—tudinho.

Ele diz e eu apenas encaro, sério.

—você está livre agora ?
Meu irmão pergunta.

Ela me olha e suspira.

—infelizmente  não, já está dando o meu horário e tenho que passar no mercado, por que ?

Ela sorri.

—queríamos que você viesse conosco para ir na adega, vamos experimentar os vinhos.

Ela suspira.

—infelizmente nao posso meninos, tenho muita coisa para fazer.

—entendemos, tenha uma boa noite.

Digo fingindo  não ligar.

—uma pena Sarah, achamos que iria.

Ela da uma risada e dou de ombros.

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