Capítulo 14

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Após lágrimas derramadas e carinhos trocados Fernando começa a puxar assunto com filha

     — Agora por favor me conte o que aconteceu na sua vida durante todo esse tempo. Necessito saber e não me esconda nada mocinha

     — Promete que não vai surtar com o que eu falar e nem vai me questionar nem me encher de perguntas?

     — Dulce Maria Espinosa Saviñon, o que você aprontou?

     — Aí paiê, não me chama assim!
Bom eu,eu, eu tenho um filho

     — O que???? Um filho? Dulce Maria pelo amor de Deus.

     — Calma pai! O nome dele é Gustavo e ele tem 6 anos.

Assim ela puxou o celular do bolso e começou a mostrar Fotos e vídeos do menino. Por mais que Fernando estivesse se questionando e se mordendo de curiosidade ele deixaria a filha falar apenas o que ela achasse necessário.

     — Meu Deus um neto. Gustavo Saviñon. Nome forte.

     — Sempre tive certeza que você iria gostar desse nome pai.

     — Escolhido por você era impossível eu não gostar.

     — Aí pai! Assim eu fico mal acostumada com o senhor me mimando.

     — Dul, quero muito que você conheça o Lucas, ele foi fundamental na minha vida depois que você foi embora. Por favor não o trate mal.

     — Pai quem é Lucas?

     — Lu-lu-Lucas é ............

Nessa hora os aparelhos começaram a apitar indicando que o coração do pai estava parando. Dulce se desesperou e logo apertou o botão para chamar o médico.

Antes de Fernando morrer ele apenas falou Te amo filha e assim a máquina indicou que o coração havia parado.

Dulce gritava por ajuda, pedia para que os médicos e enfermeiros fizessem algo. Porém assim que Fernando deu entrada no hospital assinou uma ordem de não ressuscitação. E conforme ele havia ordenado nada podia ser feito.

Blanca ouviu os gritos da filha e foi em direção ao quarto. Chegando lá se deparou com Dulce chorando e gritando dizendo que iria processar todo o hospital.

     — Filha, isso foi uma escolha dele.

     — E como a senhora deixou ele assinar algo assim? Por Deus mamãe!

Dulce e Blanca se abraçaram e choraram. Logo foram retiradas dos quarto. Dul deixou a mãe na capela do hospital e foi resolver a longa papelada e os trâmites para o velório.

Assim que terminou de ajeitar tudo, pegou a mãe e foram para casa. Juntas. Dulce olhava o caminho mas não sentia nada. Nenhum sentimento dominava seu corpo. Ela se sentia vazia.

Chagando em casa, começou a observar todos os detalhes. Durante os 6 anos que se passaram não havia mudado nada. Nada havia saído do lugar. Seus portas retratos ainda estavam na sala, as fotos das viagem que haviam feito juntos, todas estavam lá. Porém assim que olhou mais atentamente viu uma foto em que estava Fernando, Blanca e um garoto que aparamentava ter mais ou menos a idade de Gustavo.

Ficou com aquela foto na cabeça e assim que as coisas passassem iria perguntar para a mãe quem era o garoto da foto.

A noite foi passando e Dulce não conseguia descansar, a cabeça não parava. Por isso ligou para aquele que sabia que poderia contar em qualquer situação.

Ligação

Dulce: Bê? Tá aí?

Brendon: Oi morena, sabe que sempre estou. O que aconteceu? Por que você tá com essa cara de choro?

Dulce: Meu pai mo-mo-morreu

Brendon: Aí Dul! Não acredito nisso. Meus pêsames meu amor! Não acredito que não cheguei a conhecer meu sogro.

Dulce solta uma leve risada no meio de tantas lágrimas.

Brendon: Conseguiu resolver os detalhes do velório, enterro essa coisas.

Dulce: Demorou e foi exaustivo porém conseguir resolver tudo. Será amanhã às 9:30

Brendon: Pois eu e Gus estaremos aí.

Dulce: Lógico que não. Não precisa

Brendon: Claro que precisa. E você nem ouse a me questionar sobre isso. Não precisa desligar a chamada pode deitar aí que irei contar como foi o dia e como está o Gus pra ver se você consegue se distrair um pouco.

E assim Brendon conseguiu distraí-la e ela pegou no sono.

📍E agora galerinha como será que ficará tudo?

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📍E agora galerinha como será que ficará tudo?

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📍Quem sabe eu apareço mais tarde🤔🙈

📍Casa dos pais da Dul em Monterrey

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