Capítulo 17

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    — Sou sim meu bem, sou a sua avó.

     — Eu perguntei por que a mamãe nunca me falou sobre a senhora.

Nessa hora Dulce fica branca, sabia que Gustavo ali era sinônimo de briga com a mãe.

     — Filho por que você não vai com o tio bonitão lá pra cima e pega seu vídeo game

     — Mas mamãe hoje é dia de semana. E a senhora nunca me deixa jogar nesses dias.

     — Isso é verdade meu bem, porém hoje vou abrir essa exceção.

Brendon e Gustavo pedem licença e saem da mesa rumo ao andar de cima da casa, deixando a sós mãe e filha.

    — Hoje mesmo irei conversar com ele e com o Brendon e ver a possibilidade deles voltarem o mais rápido possível para a capital.

     — Pelo amor de Deus Dulce Maria. Você já me tirou o direito de conviver com o meu neto por sei lá quantos anos, e agora que eu finalmente posso ter a chance de me aproximar dele você já quer o afastar de novo.

     — É o melhor a se fazer, essa cidade só fez mal a mim e não quero que Gustavo fique aqui.

     — Acho que você e eu temos muito o que conversar. Você definitivamente não é a mesma filha que eu mandei para a capital.

     — Mas é claro que não sou. Eu sou Dulce Maria Saviñon, uma das maiores advogadas da capital, mãe e empresária. E apenas uma correção não sua fala. Meu pai que me mandou para a capital, você não. Você queria que eu tivesse ficado aqui convivendo com todos aqueles que me fizeram mal. Sendo chacota na escola e tendo a fama de corna por toda a cidade. Me desculpe se eu não aceitei isso.

Dito isso Dulce se retira e vai para o andar de cima ficar com o amigo e com o filho.

     — Dul, tenha calma. Sua mãe também está passando por um momento difícil. Olhe o quanto sua vida mudou desde que saiu daqui. Entenda que ela quer saber o que aconteceu durante esse tempo.

     — Sei disso Bê, porém não aguento as intromissões dela. Quando conversei com papai sobre o Gustavo, mesmo ele mesmo tendo uma vontade absurda de perguntar várias coisas ele simplesmente aceitou tudo o que eu tinha a falar para ele. Não questionou nem nada. Apenas aceitou o que eu tinha pra falar. Ela não ver que eu estou sofrendo pra caralho.

     — Dul olhe a boca. Gus está aqui.

Dulce então se aproxima do ouvido de Brendon e fala.

     — Quando estamos fudendo você não reclama da minha boca suja.

Brendon então pegou ela pelos cabelos, agarrou com força e a segurou.

     — Isso é verdade. Adoro quando você fala palavrões, porém na ocasião certa. Você sabe que Gustavo é inteligentíssimo e sempre tenta repetir o que falamos.

     — Desculpe, foi erro meu. Prometo usar minha boca suja apenas em certas ocasiões.

Dulce então fica encima de Brendon e da um beijo no amigo. Gustavo vendo toda a situação pula encima dos dois e os 3 começam a brincar e fazer cócegas um no outro.

Blanca que passava no corredor consegue ver por um pedaço da porta que estava entreaberta o que acontecia no quarto. Filha, amigo e neto juntos. Sorridentes e brincando. Não pode deixar de pensar quando naquele quarto ela Fernando, ela e Dulce.

Deixou simbólicas lágrimas caírem e retornou para o seu quarto. O mesmo quarto em que foi feliz a vida toda e que agora estava incompleto sem Fernando presente.

📍Eita meu Deus, relação de mãe e filha cada dia pior

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📍Eita meu Deus, relação de mãe e filha cada dia pior.

📍Brendon um fofo.

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