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DEAN MAXWELL

O velho senhor Gray me odeio ao primeiro olhar.

Não sei exatamente o porquê ou o que tem de errado, mas sinto desgosto no seu olhar ao abrir a porta e me ver vestindo uma coisa comum e uma camisa social preta. Ou por apenas odiar a visita de um jovem na sua porta no dia de ação de graças.

"Entre logo, garoto.".

Nossa, me sinto um adolescente inconsequente sendo recebido pelo diretor em sua sala logo após fazer alguma merda no recreio.

"Com licença, senhor Gray.", entro na casa bem iluminada.

O teto alto, grandes janelas com curtinhas brancas e cinzas. As paredes brancas e a incrível iluminação na sala, os sofás em cores claras e acinzentadas. A casa é espaçosa e as janelas grandes e abertas dão visão a bela piscina e jardim do quintal — muito bem cuidado, pelo visto.

Uma escada enorme da caminho para o segundo andar da casa. Uma escada enorme e curvada, ocupa metade da sala e ainda assim a sala é enorme.
A casa é cumprida e dá para ver a cozinha no fundo dela. Além da longa mesa de jantar que fica ao lado da sala que o senhor Gray estava me direcionando.

Ele se sentou na poltrona e fez um sinal com a cabeça para que eu me sentasse no sofá ao lado.

O velho não é de muitas palavras e pelo que G disse no meio da nossa viagem de vinda para Manhattan, sua preocupação com o pai cresce constantemente por saber que a debilitação de sua saúde vem crescendo ano após ano.

Para um homem velho — como disse Grace — seu pai está em incríveis condições, tenho que admitir.
Ele tem um normal como de jogador hóquei ou futebol americano, talvez. A camisa social branca marca levemente seus músculos e também transparece o clima sério do jantar. No entanto, a calça moletom preta mostra que a sua vontade de se arrumar essa noite não era das maiores. Provavelmente, Grace deve ter o obrigado a colocar uma roupa mais social para o jantar de ação de graças.

Aliás, não vi Grace até agora.
Desde que cheguei, há alguns minutos, estou na sala vendo o jogo se hóquei dos New Orleans Saints x Atlanta Falcons e parece acirrado. Os dois times estão rápidos no gelo e chega ser doloroso vendo-os sendo espremidos contra a lateral da pista.

"G já está descendo.", ele comenta, parecendo ler meus pensamentos sobre a ausência de sua filha, "Ela arrumou a mesa e subiu para retocar a maquiagem. Mulheres.", completa.

"Claro.", concordo, deixando o silêncio predominar entre nós novamente.

Após longos segundos, sons de salto me despertam, fazendo-me virar para dar graças a deus a chegada de Montgomery.

Eu não sei exatamente quantos minutos passei com Gray já sala, talvez, 10 ou 15? Eu não faço ideia, mas pareceram uma eternidade — um silêncio sem fim.

A loira caminha pelas escadas abaixo com um sorriso animado em lábios, principalmente ao me ver, parece que um brilho surge em seus olhos castanhos claros os quais me hipnotizo, no instante em que se encontram com os meus.

Usando um vestido preto o qual marca todas suas curvas mais bonitas as quais sinto vontade de explorar — novamente — com a minha boca e mãos. As costas do vestido são abertas, deixando sua pele nu e seu cabelo cobrindo essa parte.

O cabelos loiros e brilhosos, além de ondulados e sedosos. Sério, o luar de seu cabelo é inigualável.

E suas pernas longas seguidas de um salto alto, fino e preto. O qual a alonga por inteiro.

Ela exalava uma beleza exuberante.

Grace já é linda naturalmente mas nunca pensei que poderia ficar dez vezes ainda mais bonita do que o cotidiano.

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