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𝑌𝑜𝑙𝑒𝑖 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑓𝑟𝑖𝑜 𝑒 𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑠, 𝑒𝑙𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑠𝑜𝑛𝑜 𝑒 𝑐𝑎𝑛ç𝑎𝑑𝑎, 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑡𝑖𝑛𝒉𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑏𝑜𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑛𝑜 𝑎 𝑑𝑖𝑎𝑠, 𝑒𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑢𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑖𝑟…
𝑀𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎 𝑎í, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎? 𝑎𝑏𝑟𝑖𝑢 𝑜𝑠 𝑜𝑙𝒉𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑢𝑠𝑎.
Yolei não sabia onde estava, era um lugar não muito iluminado nem muito escuro, parecia uma cozinha, ela estava de frente a uma lareira apagada com restos de carvões. Ela se levantou e abriu a porta, lá fora tinha muitas galinhas e várias mini plantações.
– QUE MERDA É ESSA??
– DE NOVO NÃO!!!
Ela ouviu gritos vindo de dentro da casa, como as vozes pareciam familiares ela correu para dentro. As vozes vinham de um quarto e quanto mais ela se aproximava, mas as vozes ficavam altas.
– Eu não acredito!!
Era a voz do Davis, então ela abriu a porta de uma só vez. Lá no quarto estavam três pessoas, Tai, Davis e Kari. Sorriu contente em ver seus amigos, mas ao reparar nas vestes ela começou a dar gargalhadas.
Os três estavam de camisolas fofas, Kari usava um rosa que ficava fofo nela, já Tai estava com uma camisola amarela, ele estava de braços cruzados e com um bico nos lábios. Davis olhava para si mesmo que estava vestido com uma camisola lilás com lacinhos.
Yolei riu até ficar sem fôlego, aquela cena era imperdível, como ela queria ter uma câmera naquele momento para registrar.
– Do que você está rindo? Não tem graça!! – Disse Davis pronto para uma briga com a amiga – E o que é isso no seu rosto? –Isso fez a garota parar de rir e ficar confusa;
– No meu rosto? – Ela correu para frente do espelho e se olhou, seu rosto estava manchado de cinzas, ela tentou limpar mas só ficaria totalmente limpa quando lavasse – Acho que foram as cinzas da lareira.
– Que lareira?
– Eu acordei ao lado de uma lareira lá na cozinha. – Disse e Davis ficou pensativo;
– Eu nem acredito que eu sou uma garota de novo. – Tai bufou chateado e Kari esfregou suas costas;
– Você está fofo maninho.
– Não diga isso Kari!!– Sua expressão era tristonha, lá se vai o resto de sua masculinidade;
– Afinal, onde estamos? Que conto é esse? –Nesse momento ouviram-se sinos barulhentos – Que é isso gente?
– Acho que estamos em…– Davis começou mas foi interrompido por um grito;
– CINDERELA.
– Ah não, eu sou Cinderela? – Yolei perguntou preocupada;
– É o que parece.
– Aqui está você, Cinderela. – Disse uma voz na porta;
Era uma mulher alta de pele pálida quase branca e vestido preto longo, cabelos brancos comprido e olhos maldosos. Embora não parecesse ninguém familiar, Kari já tinha ouvido aquela voz e Tai também, só não se lembravam quem era.
– Minhas queridas já acordaram? – Seu tom de voz havia mudado, agora tinha mais carinho_se é que se poder chamar assim_quando falava;
Todos olharam para ela sem saber o que dizer, Kari notou Tailmon entrando no quarto e olhando feio para a mulher.
– Cinderela eu espero que o café já esteja pronto quando eu descer.
– Ah eu…
– Não me importo com suas desculpas, faça o que eu mandei sua ingrata. – Disse saindo do quarto;
– Quem é ela?
– Não sei, mas a voz me pareceu familiar.
Tailmon estava tentando tirar o laço do seu pescoço e Tai sorriu tirando-o da gata como fez quando era Branca de Neve.
– Obrigada Tai. Kari eu conheço o cheiro dela, mas não lembro de onde.
Davis foi até o guarda roupa e abriu dando de cara com vários vestidos roxos e lilases, o garoto fez uma careta.
– Só tem vestidos aqui!!
– É claro né, você agora é uma garota. – Disse Tai debochado – Agora você sabe como eu me senti.
– Pelo menos são bonitinhos, olha para esse vestido maltrapilho que eu estou usando. – Yolei olhou feio para o que estava vestindo;
– Eu prefiro isso a todos esses babados…o que…– Ele pegou um sutiã e ficou vermelho como pimenta;
– Hahaha. Davis vai usar sutiã!
– Cala a boca sua chata!
Enquanto eles brigavam, Tai mexeu no seu guarda roupa procurando o que vestir, algo que não tivesse muitos babados e laços.
– Onde será que está o Agumon?
– É mesmo, e o Veemon.
– E o Hawkmon.
– Eles vão aparecer em algum momento gente, enquanto isso, melhor nos arrumarmos para ajudar Yolei a fazer o café da manhã.
Tai achou um corpete e olhou assustado, ele não queria vestir um daquele nunca mais.
– Você não precisa vestir se não quiser Tai, ou podemos coloca-lo sem apertar. – Kari tentou tranquilizar o irmão;
Tai acenou e jogou o corpete de volta no guarda roupa, pegou o vestido que iria usar e foi para o trocador que tinha no quarto.
Quando todos se trocaram, foram para a cozinha e começaram a trabalhar.
– Tai isso que você fez parece delicioso.
– Ah, foi o Matt que me ensinou. – Respondeu e corou ao lembrar do loiro;
– Seu marido? – Provocou Yolei fazendo o moreno corar;
– M-marido? E-ele não é meu marido!! – Suas bochechas estavam vermelhas como tomate;
– Não? Me lembro do padre ter dito "Eu os declaro marido e mulher" eu ouvi bem. E vocês se beijaram. – Completou;
– E-era parte da história…
– Nem disfarça Tai, só estamos nós aqui. – Davis sorriu – Nós vimos como você fica quando falamos o nome do Matt.
– É, você gostou de ter sido beijado por aquele loiro. Duas vezes.
Tai corou ainda mais, ele só estava acostumada a falar sobre isso com o Izzy. Sua irmã soltou um riso ao ver a cara do irmão.
– Vamos terminar logo aqui antes que ela chegue e brigue com a Yolei. – Desconversou o portador da coragem;
– Sim, claro. Mas a conversa ainda não acabou.
Eles puzeram a mesa e quando terminaram a mulher de antes apareceu.
– Já estão arrumadas minhas filhas, acordaram dispostas hoje. E você, vá para a cozinha, tenho certeza que você tem muito trabalho a fazer ainda.
Yolei revirou os olhos e com um aceno para seus amigos ela saiu.
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Era Uma Vez... Não, Pera Aí - Digimon
FanfictionOs digiescolhidos foram enviados para os contos de fadas e teram que seguir com cada história, no meio de tudo isso, eles tem que lidar com seus sentimentos. Fanfic também postada no Spirit na minha outra conta.