Capítulo 5

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Heitor

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Heitor.

Horas mais tarde...

Entro em casa recebendo o seu habitual silêncio e após livrar-me da gravata vou até o bar de canto, e me sirvo uma generosa dose de uísque. Depois, aproximo-me de uma parede de vidro e observo as ruas com suas luzes brilhantes, e suas pontes que parecem enlaçar a cidade. Daqui não se ouve nada, tudo parece calmo demais, mas o trânsito caótico diz o contrário. Bebo mais um gole da minha bebida e decido ir para o segundo andar da cobertura, e em seguida para o quarto principal. Tomo um banho demorado, ponho uma roupa confortável e ligo para o restaurante do hotel para pedir o meu jantar. Enquanto aguardo me tranco no escritório e abro a ata de contabilidade da D'Angelo. Há alguns meses descobrimos que nosso chefe da contabilidade estava realizando alguns pequenos furtos na empresa. Claro que exigi sigilo sobre o assunto, pois não quero o meu nome nas fofocas dos tabloides, menos ainda ser visto como um empresário fraco e desatento. Foi exatamente por isso que entraram os serviços de Tadeu Lenon. O homem faz mágicas quando se trata de uma boa assessoria. Claro que dessa vez foi algo bem comercial e que tive que pagá-lo por fora. Quanto ao ladrãozinho, em breve estará atrás das grades e desacreditado para qualquer empresa que tenha a intensão de contratá-lo, por menor que ela seja.

— Senhor D'Angelo, a garota chegou! — O porteiro avisa pelo interfone.

— Certo, já sabe o que fazer.

Sei que vocês vão achar sujo da minha parte, mas, acredite não é. Tenho os meus motivos para não namorar ou me apegar a qualquer garota. Parte deles confessei a outra parte não vale a pena comentar. Basta saber que procuro saciar as minhas necessidades masculinas com algumas garotas de luxo. Minha única exigência ao contratá-las é que assine um contrato de confidencialidade. Eu lhes pago uma boa grana no final e na cama quem manda sou eu. Imagino que já faziam ideia disso. Desligo o computador, guardo alguns documentos e saio do escritório no exato momento que a campainha toca. Abro a porta e devoro a minha presa que está usando um curto vestido negro brilhoso e decotado na altura dos seios fartos, e alguns fios negros que escapam do seu coque frouxo deixam o seu rosto ainda mais jovial e sexy. Não lhe dou chance de falar qualquer palavra. Ainda na porta a puxo com violência pela cintura, prenso o seu corpo entre uma parede e o meu corpo e a beijo com ardência, livrando-me da sua roupa sem calma e sem delicadeza alguma, e ali mesmo a fodo com vontade. E só então, vamos para o meu quarto continuar com a minha festa.

***

— Senhor D'Angelo, o senhor Tadeu está aqui para vê-lo!

— Ok, mande-o entrar! — Assim que a porta se abre encaro o meu assessor babaca e arqueio as sobrancelhas sugestivamente para ele. — Que palhaçada foi essa agora? — indago para o malandro. Ele simplesmente dá de ombros e se acomoda em uma cadeira de frente para a minha mesa.

— Sempre quis ouvir a gostosa da sua secretária anunciar meu nome — confessa de uma forma natural. O idiota ri e ajeita a gravata.

— Deu para sentir algum tesão pelo menos? — ralho irônico, mas ele parece não se importar com isso.

Contrato de Casamento - O Segredo de Heitor D'angelo. APENAS DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora