Capítulo 8

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Isadora

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Isadora

— Senhorita Dixon? — Uma voz feminina disse assim que atendi a ligação.

— Sim, quem é?

— Eu me chamo Lena. Sou a secretária do Senhor D'Angelo e estou ligando para avisar que estarei enviando um pacote em algumas horas para o seu endereço. — Franzo a testa.

— Que pacote? — procuro saber.

— À noite um motorista irá buscá-la. Esteja pronta! — Que droga, por que eles precisam fazer tanto mistério com tudo?! Solto uma respiração profunda pela boca e quando penso em insistir na minha interrogação a ligação é encerrada. Bando de idiotas! Resmungo mentalmente e volto para o meu banho. Uma hora e meia depois a campainha começa a tocar e ao abrir a porta encaro um homem com uniforme de entregador. Ele apenas me entrega uma caixa branca e grande, e me estende um papel para assinar. Entro em casa e movida pela curiosidade tiro a tampa da caixa e afasto os papéis de seda para encontrar um exuberante vestido longo e preto, e um par de saltos altos. Rio com sarcasmo. Quem ele pensa que é? Observo curiosamente no fundo da caixa um pequeno envelope. O abro e bufo outra vez ao ler a frase:

Esteja pronta às vinte horas.

Ok, não tenho muito o que fazer. Portanto, no final da tarde me dedico a arrumar os meus cabelos, pinto as minhas unhas e faço uma maquiagem. Entretanto, não pus o vestido e nem os saltos que me enviou, e me senti audaciosa com isso.

— Nem tudo precisa ser do seu jeito, Senhor D'Angelo! — ralho fitando a minha imagem no espelho. — Espero que entenda o meu recado — Rio e começo a passar um batom vermelho. Olho para o meu reflexo e encaro o vestido cor de vinho sem mangas e comportado, que abraça com perfeição o meu corpo. Passo a mão pela saia godê que vai até à altura dos meus joelhos e aprecio a sandália de tirinhas negras com um salto não muito alto. Sacudo as madeixas negras e deixo-as cair como uma cascata pelas minhas costas. — Agora estou pronta! — retruco no exato momento que a campainha começa a tocar. Respiro fundo e corro para pegar a minha bolsa. Jogo dentro dela o meu celular, o contrato, as minhas anotações e um batom para o caso de precisar retocar, e saio do quarto. Respiro fundo outra vez e antes que eu consiga abrir a porta a campainha volta a tocar. Um homem alto usando um uniforme preto e um quepe na cabeça me olha com desdém e faz um sutil aceno de cabeça para mim.

— Boa noite, senhorita Dixon! — É, parece que o mundo inteiro já sabe o meu nome!

— Boa noite! Já podemos ir! — Ele se afasta me dando passagem e eu fecho a porta com chave antes de entrar no elegante carro negro extremamente luxuoso.

Enquanto o veículo corre pelo asfalto o meu corpo reclama devido a ansiedade que me envolve a cada quilômetro percorrido. Eu preciso manter a calma e principalmente, preciso ficar atenta ao que eu quero. Não posso deixá-lo simplesmente dominar todas as decisões de um contrato que envolve a minha vida. Minutos depois, o motorista estaciona o carro em frente ao Don Justino Bar e Restaurante, um dos mais requisitados que já ouvi falar.

Contrato de Casamento - O Segredo de Heitor D'angelo. APENAS DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora