Capítulo 39

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Madyson Mikaelson

Eu fechei a porta do meu quarto e caminhei em direção ao refeitório

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Eu fechei a porta do meu quarto e caminhei em direção ao refeitório.

—como foi sua primeira noite aqui, boa?—Nate parou ao meu lado.

—sim.

—posso te acompanhar?—ele me encara.

—claro.

Nós caminhamos em silêncio até o refeitório.

—qual foi o motivo de você ter vindo para cá?—ele sentou ao meu lado.

—família e você?

—minha mãe—ele responde.

—chata?

—não, ela apenas estudou aqui e quis que eu também estudasse—ele sorri. —qual seu lance com sua família?

—tenho um irmão gêmeo, conheci meu pai a alguns meses, me traíram, só consigo confiar no meu irmão, meu tio, minha irmã por parte de pai que namora meu tio, e o namorado do meu irmão que é irmão do meu pai e eu nem gostava até desligar minha humanidade.

Ele me olhou surpreso.

—eu sei é estranho quando ouve pela primeira vez.

—não tanto—ele sorri.

—não precisa fingir, sei que foi estranho.

—tá um pouco—ele riu.

—só um pouco né?

Eu ri.

—não tem amigos?

Ele nega.

—por que estão me olhando?

—deve ser porque você é muito bonita, e talvez porque eu nunca sou visto com ninguém, estou sempre sozinho—ele da de ombros.

Eu concordo.

...

Eu estava nessa escola a quatro meses, estive aprendendo muitas coisas sobre mim. Nate e eu estamos muito próximos, ele é um cara legal, as vezes irritante mas temos uma boa convivência na maioria das vezes.

—deixa eu me deitar Mad—ele tentou deitar em meu colo.

—saí folgado! Eu vou te jogar nesse lago.

—só tenta—ele ri.

—está me desafiando?

—sim—ele sorri se levantando. —e não vale usar seus poderes.

—idiota!

Eu corri atrás do mesmo, ele correndo para perto do lago e eu o segui, eu saltei em cima dele, ele sorriu me virando na grama.

—filho da puta!

Eu o girei em direção ao lago.

—puta que pariu!—ele me empurrou se levantando e correndo.

—ficou com medo né seu desgraçado?

Eu corri em sua direção.

—de você nunca!—ele afirma.

—mas devia ter.

Eu saltei sobre o mesmo usando meu lado vampiro e o empurrei para o lago caindo junto.

—roubou desgraçada—ele me olha indignado. —e ainda se molhou porra.

Ele gargalhou enquanto eu revirava os olhos e o afundava na água.

—ai droga!—ele voltou a superfície rindo.

—morre otário!

Ele me puxou para perto me assustando, ele estava próximo demais, ele fitou meus olhos e eu fiz o mesmo, ele sorriu parecendo perdido, eu segurei em seus braços e me deitei em seu ombro passando a ponta do nariz em seu pescoço.

—não faz isso—ele riu.

—por que? —eu acariciei seu pescoço.

—porque não—ele responde.

Ele segurou em minha cintura e nadou em direção a uma pedra e me pôs sentada em cima dela e subiu também sentando ao meu lado.

—tem realmente 19 anos?

—claro—ele concorda.

—tem certeza?

—por que acha que não tenho essa idade?—ele me encara.

—você as vezes fala de um jeito como se soubesse como as coisas eram a cem anos atrás.

Ele ri abaixando o olhar.

—seja sincero comigo, tem mesmo dezenove?

—talvez eu tenha um pouco mais—ele sorri.

—tipo quanto? Tem vinte e nove anos?

—um pouco mais—ele responde.

—trinta e nove?

—um pouco mais—ele me olha.

—cinquenta?

—duplica isso por quatro e o resultado junta com a idade que eu disse ter—ele suspira.

—tem duzentos e dezenove?

Eu o olho incrédula.

—sou amiga de um idoso?

—filha da puta—ele riu. —é eu tenho duzentos e dezenove.

—caralho.

Eu ri.

—tem mãe mesmo?

—claro que tenho!—ele afirma. —eu só omiti minha idade.

—fingindo ter duzentos anos a menos.

Eu gargalhei me escorando em seu ombro.

—como é viver tanto tempo assim? Já se apaixonou?

—você vê de tudo, vê as mudanças que ocorrem durante as décadas, mas as vezes é um pouco chato—ele da de ombros. —eu nunca me apaixonei por ninguém. Você já?

—sim, o conheci a alguns meses, ele era um adotado do meu pai, ele tinha namorado minha tia, nos envolvemos mas ele ainda ama ela, então não insisti. No dia do funeral do meu tio ouvi ele dizer a ela que a amava, semanas antes ele entregou minha localização a minha família, eles atrapalharam meu plano de salvar meu irmão e meu tio morreu.

—sinto muito—ele acaricia meus cabelos.

—não sinta.

Eu sorri fechando os olhos e sentindo o vento gelado bater em meu rosto, Nate passou os braços em volta do meu corpo e se deita em meu ombro.

ᴍɪᴋᴀᴇʟsᴏɴ ʟɪɴᴇᴀɢᴇ ᴛᴡɪɴs-ᴛʜᴇ ᴏʀɪɢɪɴᴀʟOnde histórias criam vida. Descubra agora