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Eu desci os degraus, Nate me esperava no pé da escada, ele sorriu me olhando.
—você está linda.
Ele segurou em minhas mãos.
—vamos?
Ele concorda.
Rebekah caminhou até o altar, Elijah fazia o casamento, eu não ouvia nada do que ele dizia, apenas mexia no celular e tirava fotos de Nate.
—Mad pare com isso—Nate sussurra pegando meu celular. —é sem noção.
Eu suspirei. Eles deixaram as alianças e se beijaram e eu olhava tudo aquilo com tédio.
—se um dia eu me casar eu espero que seja naquele lago e não haverá muitas pessoas.
—case comigo—ele sorri.
—claro.
Eu me deitei em seu ombro.
—vai se casar comigo?—ele me olha.
—vai fazer um pedido digno do meu sim? Sem essas frescura, algo legal sem esses pedidos atuais que parecem pedido de namoro.
Ele segurou uma risada e eu mordi meu lábio reprimindo um sorriso.
—vamos a festa—Mac me puxa.
—Kol está te chamando.
Ele revirou os olhos andando até o namorado e eu puxei Nate para sair da li.
—se alguém algum dia fosse se declarar pra mim, eu iria querer que fosse por carta, é romântico e não é aquele clichê de livro e filme chato, onde cara diz aquele monte de coisa e depois diz que ama a garota.
Ele sorriu.
—se gostasse de mim esperaria anos por mim?
—claro—ele sorri. —se eu te amasse eu te encontraria até em outras vidas, só para poder sentir tudo denovo.
—credo que fofo.
Ele gargalhou. Ele tirou seu colar do pescoço e me virou e o colocou em mim.
—por que está me dando isso?
—eu gosto muito dele e quero que use, está comigo a anos—ele sorri me olhando. —cuide bem dele e não perca.
—jamais.
—eu te detesto garota—ele me abraça.
—não tanto quanto eu detesto você.
—Madyson! Kol não estava me chamando—Mac revira os olhos.
—eu sei.
Eu ri.
—Nate devolva meu celular.
Ele me entregou meu celular e eu sorri.
...
Eu revirei os olhos denovo naquela maldita festa cheia de frescura.
—Nate vamos?
Ele concordou se levantando.
—aonde vão?—minha mãe pergunta.
—Nate precisa ir.
Eu o puxei para sair da festa.
—quero voltar pro colégio.
Ele sorri me sentando no capô do seu carro.
—idiota.
—otária—ele me manda o dedo do meio.
—já namorou?
—nunca—ele nega.
—não quer namorar?
—você não quer—ele ri.
Ele me abraçou.
—ei me recita um poema.
—assim do nada?—ele arqueia a sobrancelha.
—sim.
—lutar pelo amor é bom, mas alcança-lo sem luta é melhor—ele me olhou. —sabe de quem é?
—não.
—Shakespeare—ele colocou as mãos escorado no carro.
—qual a coisa mais romântica que faria a alguém?
—talvez recitar um poema—ele da de ombros. —nunca pensei nisso e você?
—acho que não sei, nunca pensei nisso. Eu diria claramente a ele que o amava.
Eu sorri.
—me leva pra casa?
Ele assente.
Eu entrei em casa e subi para meu quarto. Depois de tomar banho eu me deitei em minha cama e ele se deitou ao meu lado.
—está apaixonada por alguém?—ele pergunta.
—por que da pergunta?
—curiosidade—ele responde.
—não, acho que não vou me apaixonar tão fácil por outro alguém novamente, não quero.
Ele ficou em silêncio então achei que estivesse dormindo e decidi dormir também.
