Capítulo 04: foda de despedida

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Segui Niel até o andar de cima, tudo parecia confuso.
Ele abriu uma porta que dava acesso ao quarto com vista para o mar e uma cama king size, mesmo com apenas a cama dentro era maravilhoso.
Olhei ao redor e fui para a cama, sentei apoiando as mãos para trás.

— Por que você parece confusa? — Perguntou se aproximando de mim.

— Porque estou. — Olho ao redor. — Caras como você, não dormem com garotas como eu.

Ele suspira.
Niel caminha na minha direção, ficando de frente para mim, não pude evitar notar o volume na sua calça. Ele passa a costa da sua mão no meu rosto suavemente, meus olhos se fecham por impulso, mas se abrem quando ele aperta minha mandíbula com delicadeza.

— Caras como eu, sonham em foder garotas como você todos os dias. — Ele morde o lábio inferior. — Preciso provar uma coisa duas vezes para ter certeza que gostei, não é? Vou tornar essa a melhor noite da sua vida, pode apostar.

Engoli a seco.
Niel se curvou a minha altura e me beijou, sua boca ainda tinha um gosto maravilhoso de álcool e menta, em instantes já estava preparada para ser tomada por ele outra vez.
A mão dele trazia meus lábios para os seus segurando meu queixo, meu peito ardia em um conjunto de emoções.
Não podia me apaixonar por ele, não tinha esse direito, mas não podia negar que meu coração batia forte agora.

Minha mão sumiu até seu pau, completamente duro, marcado na calça. Ele ficou surpreso com a minha sede ao pote, mas já estava sonhando há tempos em tê-lo na minha boca.
Apenas desabotoei sua calça, abaixei a cueca olhando em seus olhos, Niel parecia sentir minha boca antecipadamente, pois já arfava.

Passei minha língua por toda a base, ele fechou os olhos respirando fundo. Queria provocá-lo.
Fiz movimentos com a ponta da língua próximo à glande, sua rigidez era perfeita, na medida certa para o seu tamanho.

— Não me provoque, Cass...

Coloquei tudo na boca de uma vez.
Niel gemeu.
Não aprendi muitas coisas na faculdade, mas boquete virou minha especialidade desde então.
Ele junta meus cabelos em um rabo de cavalo puxando de vagar na minha cabeça, pedindo para eu ir mais fundo.
O senti latejar, desejava sentir seu sabor, então ele puxou para fora.

— Minha vez.

Meu corpo vibrou.
Niel me empurrou para a cama, ficou de joelhos entre as minhas pernas e olhou para mim, ele subiu a barra do vestido a altura da minha barriga — por estar sem calcinha facilitava as coisas. Observou minha boceta com os lábios semiabertos, intercalando os olhares entre meu rosto.

Niel abocanhou minha intimidade.
Não contive o gritinho.
Sua língua era voraz, firme e hábil.
Segurava nos lençóis enquanto sua boca me sugava.
Aquela noite ficaria marcada na minha memória.
Meu corpo já tremia, sentia um novo orgasmo se formando no meu ventre.
Seu dedo ganhou espaço dentro de mim, enquanto sua língua massageava meu clitóris, dois dedos buscavam meu ponto G.
Eu rebolava na sua cara, sem vergonha alguma, implorando por mais.
Niel parou olhando para mim como se eu fosse um pedaço de carne.

— Você não vai gozar na minha boca — murmurou com a voz rouca —, vai gozar no meu pau.

Meus lábios abriram sozinhos.
Ele me puxou para mais perto, inclinou-se para cima de mim e me penetrou voraz.
As mãos dele foram para o meu rosto, me obrigado a encará-lo, queria me ver gemer, gritar, espernear em seus braços.
Ele me beijou intensamente enquanto movimentava o quadril, nossas línguas duelavam na boca do outro.
Não demorou a chegar no orgasmo, muito menos eu.
Meu corpo tremia embaixo do dele, Niel respirava fundo em cima de mim.

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