I Like You, But I'll Keep Things The Way They Are.

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Suna não poderia estar mais fodido.

Um maldito sonho erótico; Suna teve um maldito sonho erótico.

E com ninguém menos que Miya Osamu; Miya Osamu, aquele pelo qual Suna Rintarou se convenceu até o fundo de sua alma que era apenas uma atração platônica.

Platônico. Não tem nada de platônico em sonhar com seu melhor amigo? de uma forma totalmente constrangedora e se tocar pensando no mesmo logo depois.

Não tinha nada de platônico em todos aqueles toques anteriores; Suna agora não acreditava em sua própria estupidez.

Ele estava apaixonado por Osamu.

Mesmo negando com todo o seu ser; procurando significados que não existiam na forma que os dois coexistiam no mesmo espaço; procurando uma saída para algo que ele não queria sentir.

Pela primeira vez em quatorze anos, Suna Rintarou se apaixonou; se apaixonou pelo primeiro amigo de verdade que fez em seu curto período de vida.


...


Suna se sentia um idiota. Ele passou o resto de seu final de semana julgando todas as suas ações que o levaram à onde ele está hoje.

Sim, ele estava apaixonado por Osamu; mas de alguma forma, ele resistia à ideia de aceitar totalmente este fato.

Ele sabia o que significava estar apaixonado; ele sabia que agora tudo que acontecesse entre ele e o Osamu o atingiriam de uma forma totalmente diferente do que das outras vezes.

Não que as outras vezes não o tivesse o deixado totalmente maluco. Mas agora ele sabia que a cada aproximação o levaria para um caminho ainda mais difícil de voltar.

O que ele deveria fazer? Se ele continuasse por onde estava indo, as coisas iriam quebrar de uma maneira terrível. As ações de Osamu em torno dele pareciam totalmente genuínas e sem qualquer indício de malícia ou algo mais.

Seu peito doía com a imagem dele caindo e caindo ainda mais por Osamu e viver o resto de seu ensino médio ansiando por algo provavelmente seria unilateral.

As ações de Osamu em torno dele pareciam totalmente genuínas e sem qualquer indício de malícia; Suna era apenas um amigo no qual Osamu se sentia confortável o suficiente para conversar, sair e-

Tocar.

Não fazia sentido. Eles só se conheciam faziam poucos meses; Porra, Suna era realmente patético por se deixar levar por algo tão banal desse jeito. O que fazer, o que fazer, o que fazer.

"Por que você está parado murmurando sozinho no meio da rua, Rin?"

O quê?

Osamu. Osamu estava alí, parado em seu campo de visão, segurando uma grande caixa que exalava um cheiro delicioso de carne frita na hora.

"O que você está fazendo aqui?" - Suna perguntou, tentando se conectar com a vida real e no que acontecia à sua volta.

"Huh? Indo para a escola?" - Osamu respondeu confuso. - "Sabe, o dia do churrasco e tudo." - Ele balançou as caixas em sua mão.

"Era hoje?" - A realidade finalmente voltou a tona. - "Porra, eu esqueci minha parte em casa."

Ele estava prestes a se virar para voltar para casa e buscar a comida esquecida quando Osamu o parou.

I Keep Dancing On My OwnOnde histórias criam vida. Descubra agora