I'm sorry. I'm sorry. I'm sorry

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Existem muitos conceitos do amor espalhados por aí. O que é o amor? Na visão da filosofia, muitos filósofos ao longo dos séculos tentaram explicar o conceito sob sua perspectiva.

Para Platão, o amor é ligado a uma ideia de desejo. Amor Eros. Amar, significa desejar fortemente aquela pessoa.

Para Aristóteles, o amor é conectado a uma ideia de alegria. Amor Filos. Amar é se sentir feliz e satisfeito em dividir momentos com aquele que você está formando um laço.

No ponto de vista da psicologia, o amor surge de uma necessidade afetiva e sexual. Não sendo o suficiente definir a palavra como algo tão básico; a psicologia recorreu a caracterizar o amor em seis formas diferentes.

Amor romântico; amor possessivo; amor pragmático; amor cooperativo; amor lúdico e amor altruísta.

Se ainda não é o suficiente para sanar todas as suas dúvidas perante o amor romântico, a ciência também possui sua própria avaliação. Diferente das anteriores, este não abre um amplo espaço para se sentar e refletir. É imutável; até que alguém possa provar o contrário.

O cérebro é a principal peça quando se fala de amor romântico sob a ótica da ciência; diversas áreas são acionadas quando pensamos ou estamos próximos a um possível interesse romântico. Suas emoções negativas são inibidas, deixando apenas aquele sentimento de comemoração preencher todos os espaços de seu corpo. Nossos hormônios também contribuem para a mudança de nosso comportamento.

Há tantas definições para o amor; e mesmo assim todos eles não parecem chegar em um consenso satisfatório para os seres humanos. Como seres naturalmente curiosos, é instintivo que ainda há pessoas procurando por um novo conceito; desejando sempre saber mais.

Osamu nunca sentiu necessidade de procurar por esse mais. O que era o amor? Para Osamu, era tudo. Sim, apenas isso; era tudo. Essas eram as consequências de conhecer o amor tão novo; de se atrair por algo sendo tão jovem. Tão inocente.

Miya Osamu passou a conhecer o amor com seis anos de idade.

Quando somos pequenos, nosso primeiro contato em como os seres humanos funcionam são com nossos pais, ou com aqueles que se responsabilizam por nós. Essas pessoas vão ter a função de nos fazer conhecer diversas emoções conforme fomos nos desenvolvendo. Alguns traços de nossa personalidade podem vir a se formar daqueles que observamos a vida inteira. Nossas formas de se relacionar com outras pessoas podem ser ditadas em como vimos aqueles que cuidam de nós como uma base inconsciente de como vamos zelar por aqueles que se importam conosco.

O primeiro passo de Osamu para conhecer sua própria definição de amor foi com sua família. A perfeita e amorosa família dos Miya.

Osamu se lembra de sua tia como uma romântica incorrigível. A mulher adorava sentar com os gêmeos e lhes contar como conheceu seu amado e perfeito marido; os dois haviam se conhecido em um baile para jovens. Ela lhes diz que foi amor à primeira vista.

Os olhos dos gêmeos brilham; mesmo sendo tão novos e tão problemáticos um com o outro. Os dois compartilham uma paixão em comum: a necessidade em conhecer as diversas histórias de amor.

A tia sempre lhes conta, com um grande sorriso e bochechas coradas, como se sente ao redor de seu marido. Sempre sorrindo, o coração palpitando, as mãos suadas. Como se fosse a primeira vez.

Seu tio não é como ela, um romântico incorrigível. É um homem reservado e quieto; mas sempre que está perto para ouvi-lá relembrar o passado, possui um leve sorriso no rosto.

A mulher não se importa, ela diz que quando estão sozinhos, ele demonstra tudo que precisa mostrar; apenas para ela. Apenas para os dois. Ambos não necessitam de demonstrações de amor em público para conhecerem a paixão que têm um com o outro. Isso faz com que Osamu entenda um pouco mais sua curiosidade sobre o amor.

I Keep Dancing On My OwnOnde histórias criam vida. Descubra agora