You Are The Home That I Always Wanted

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Osamu se afasta com um suspiro.

O ar lentamente preenchendo seus pulmões novamente; a respiração quente e ofegante de Suna volta a se misturar com a dele mais uma vez.

A música acaba e a lâmpada do lado de fora volta a funcionar, trazendo um pouco mais de iluminação para o ambiente. Os olhos de Suna estão semicerrados e Osamu nota uma escuridão em suas orbes verdes que não estavam ali antes.

Osamu consegue sentir a pressão da ponta do nariz de Suna contra o seu. Os dois não dizem nada por longos minutos.

O tempo não importa. Nesta situação, Osamu se encontra tão perdido e atordoado que esqueceu que tal concepção existia.

Mesmo que a cozinha e seu próprio corpo estejam cobertos de espuma úmida; Osamu sente como se o espaço estivesse queimando. Um calor anormal sobe por seu peito e rosto e ele tem uma leve impressão que Suna está se sentindo da mesma maneira.

Suna, quente, pintado em vários tons de rosa, em várias partes de seu rosto. Osamu não consegue resistir e usa sua mão que descansa contra o rosto do bloqueador do meio para acariciar a região; ele sente o calor e maciez da pele de Suna contra sua palma.

O mesmo Suna que quebra os pensamentos de Osamu, pressionando seus braços com mais força contra seus ombros, trazendo-o para mais perto. Um abraço bem-vindo que te dá a sensação de nunca mais querer deixá-lo.

Não há mais lacunas entre os dois.

Suna pressiona seus lábios contra o de Osamu novamente. A mão na cintura de Suna aperta involuntariamente a área. Isso rende um suspiro de Suna contra a sua boca, lhe causando os mais diversos arrepios em cada pedaço de seu corpo.

O segundo beijo é melhor do que o primeiro; os dois conseguiram estabelecer um ritmo que não fosse tão apressado quanto o anterior. Os lábios de Suna se movem de uma forma mais lenta contra os de Osamu, fazendo com que as sensações transmitidas durante o ato fossem mais potencializadas.

É inevitável que Osamu não possa sorrir durante esse beijo. E seu estômago revira quando sente Suna sorrindo também.

Tudo parece estar no lugar.

A necessidade de ar volta novamente, fazendo os dois se separarem. Com uma pequena distância, Suna volta a pressionar seus lábios novamente; encerrando o beijo com um leve selinho. Quando ele finalmente olha para Osamu, ele está sorrindo.

Um sorriso no qual Osamu quer manter para sempre.

"Oi." - Osamu diz, sorrindo. Sua respiração está entrecortada e Osamu ainda sente os arrepios percorrendo seu corpo, mas ele não se importa.

A única coisa que importa é o homem que está agarrado contra si. Agarrando-o de uma forma que o faz parecer que ele é a coisa mais preciosa que Suna já teve.

"Oi." - Suna responde, igualmente sorrindo. Seu rosto ainda continua todo cor de rosa e Osamu sente vontade de beijar cada parte pintada pela cor. - "Você demorou."

"Sinto muito." - Ele diz suavemente. - "Estou em casa agora."

"Bem vindo de volta." - Suna lhe dá um abraço de verdade. O bloqueador do meio inclina sua cabeça até a curva de seu pescoço, depositando um beijo ali. - "Senti sua falta."

"Eu também." - Osamu retribui o abraço, deixando suas duas mãos se direcionarem para a cintura do bloqueador do meio. - "Muito. Muito mesmo."

Suna ri, e Osamu consegue sentir a vibração do peito do outro contra o seu.

A lâmpada lá fora começa a piscar novamente. A constante mudança das luzes fazem Osamu se lembrar de onde eles estão e o que estavam fazendo. A umidade anterior que o gêmeo estava sentindo de repente parecia mais seca.

I Keep Dancing On My OwnOnde histórias criam vida. Descubra agora