16. Não façam nada do que eu não faria

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No dia seguinte, eu Pauline acordamos e nos arrumamos rapidamente para o café da manhã. Descemos em menos de trinta minutos. Ainda assim nos atrasamos alguns minutos, chegando quando todos já estavam à mesa, inclusive os Chevalier.

- Como foi a noite? – perguntou meu pai assim que sentamos à mesa.

- Foi boa. – falei, me servindo, sem dar muitos detalhes.

- Estão muito cansadas, meninas?

- Um pouco. – respondeu Pauline.

Estevan olhou para Satini e disse:

- A mãe de vocês sugeriu que fossem dar uma volta em Alpemburg para mostrar o reino aos Chevalier... Algo que eu ainda não tivesse mostrado... Mais da idade de vocês. Mas eu disse que provavelmente estariam cansadas para sair depois de quase não terem dormido na noite passada.

- Eu não estou cansada. – falei imediatamente, olhando para a minha mãe, que desviou os olhos e sorriu.

- Posso fazer este esforço. – Pauline disse. – Afinal, Andrew e Henry logo irão embora.

- Onde os levariam que ainda não levei? - meu pai perguntou.

- Estevan, isso eles decidem. Posso apostar que nossos primos gostarão muito de sair com nossas filhas e não ficarão ociosos como nos passeios que provavelmente você os levou.

Percebi Andrew sorrindo, com a cabeça baixa.

- Acham mesmo que os levei para passeios ociosos, primos?

- Claro que não, Estevan. – disse Henry. – Adorei conhecer a corte, o museu real, bem como...

- Eu posso apostar que as meninas nos levarão a lugares interessantes, Estevan. – Andrew falou, ajudando o primo enquanto ele pensava em mais algum lugar.

- Os seguranças acompanharão vocês.

- Eu posso ir também? – pediu Aimê.

- Nem pensar. – disse minha mãe antes que eu implorasse para não deixá-la ir. – Isso é coisa de gente grande.

- Andrew ainda não me devolveu o anel que ele me prometeu.

- Buscaremos hoje. – eu garanti. – Só voltaremos com o anel.

Ela sorriu satisfeita, já que ficaria com meu antigo anel, dado por Andrew.

- Ok, irão após o almoço? – meu pai perguntou.

- Não... Após o café da manhã. – disse Pauline. – Pensei em levá-los à fronteira. Para mostrar o maior lago de Alpemburg.

- É longe. Realmente precisam sair depois do café da manhã. – minha mãe observou. – Querem que eu peça para prepararem algo para levarem? Poderiam fazer um piquenique.

- Seria muita gentileza da sua parte, Satini. – disse Andrew.

- Pode pedir para providenciarem, mamãe. É uma ótima ideia. Assim não precisamos frequentar lugares com mais pessoas para nos alimentarmos. E desta forma não chamaria a atenção de ninguém, especialmente da mídia.

- Deve ligar para convidar Gael, Alexia. – meu pai observou.

- Pai...

- Acho que Alexia precisa lhe contar algumas coisas sobre Gael. – disse Andrew antes que eu falasse.

O olhei furiosa. Era eu que deveria contar ao meu pai, bem como saber que hora fazer.

Meu pai me observou curioso.

Acordo de Amor com um Chevalier (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora