Eu ri:
- Quer mesmo que eu acredite em você, Andrew? Você beija sua prima que mora na mesma casa que você. Com tantas mulheres à sua disposição, por qual motivo quer se envolver justo com suas primas? Alguma espécie de fetiche?
- Eu só fui sincero com você. E agora entendo o que sua mãe quis dizer quando falou da minha "vida agitada". Nem tudo é verdade. Garotas tiram foto comigo e postam em todos os lugares... Não quer dizer que namoro com elas.
- Devia arranjar uma namorada séria.
- Meus pais sempre dizem isso. Quer ser minha namorada séria, Ale?
Eu dei um tapa nele, com força e ele começou a rir.
- Não brinque comigo, seu idiota.
- Nem pensar. Tenho medo de Satini D'Auvergne Bretonne.
- Tenha medo de mim, Andrew Chevalier. Sou filha de Satini e Estevan. Eles destronaram um rei.
- Olho para você e seu belo par de olhos verdes e confesso que gostaria muito de vê-la me fazendo mal... Muito mal... Na minha cama.
- Seu idiota. – levantei.
Achei que a conversa era séria, mas percebi que Andrew só estava brincando comigo.
Fui até Pauline e Henry, me sentando na banqueta, de frente para o bar. Eles estavam à minha frente.
- Já acabaram? – Pauline perguntou.
- Vocês ainda não? Tempo esgotado, queridos. – ironizei.
- Bebe algo, prima? – perguntou Henry.
Andrew sentou ao meu lado.
- Eu não bebo.
- Não é que ela não bebe... Ela não costuma beber. – disse Pauline. – Digamos que ela pode ficar um pouco fora de si.
- Ei, acho que devemos embebedar Ale. – sugeriu Andrew.
- Embebede Laura. – olhei-o com o canto dos olhos.
- Por que Laura? – Henry perguntou curioso.
- Ela acha que tenho algo com nossa prima. – Andrew justificou.
Henry riu:
- Não tenha ciúme, fedelha. Andy só tem olhos para você... Desde os dezesseis anos de idade.
- Jura? – perguntou Pauline. – Ele também não esqueceu aquela brincadeira de criança?
- Não. – disse Henry. – Ouvi o nome da fedelha por oito longos anos.
- Sério? Eu também. – Pauline disse impressionada.
- Será que seremos todos parentes em dose dupla algum dia? – Andrew debochou. – Henry, não é legal entregar meus sentimentos assim, de forma tão direta e insensível. – argumentou.
- Quanto tempo vocês ficam em Alpemburg? – perguntou Pauline.
Eu não ouvi a resposta deles. Porque minha mente só ecoava o seguinte: "Andrew possivelmente gosta de mim".
Tentei me atentar ao que estavam falando novamente.
- Quanto tempo? – questionei novamente.
- Em que mundo você está, fedelha? – Andrew perguntou gentilmente, ajeitando uma mecha dos meus cabelos atrás da minha orelha.
"No seu, Andrew".
- Não ouvi direito. – respondi.
- Talvez uma semana. Creio que não mais que isso. – disse Henry.
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Acordo de Amor com um Chevalier (DEGUSTAÇÃO)
RomanceDesde criança, Andrew Chevalier sempre foi o amor de Alexia D'auvergne Bretonne. Conforme cresceram, eles não se viram mais. Ainda assim ela sonhava com o piloto de corrida que arrebatou seu coração e casou-se com ela lhe dando um anel de mentira ao...