[Continuação de ''Hope'']
Aos vinte anos, Keiji descobriu que estava grávido. E o que ele achou que seria o fim de tudo, acabou se tornando o começo para restaurar sua esperança na vida. Agora, aos 26 anos, agradesce todos os dias por estar ao lado...
Achou mesmo que eu não ia voltar a rebolar minha bunda por aqui?
Cá estou eu, linda maravilho de celular novo e pc antigo, mas agora restaurado pq eu ainda sou pobre e não posso comprar um notbook novo OUVI UM AMÉM?
Com o fim de ''Hope'' eu achei que enfim encontraria a paz interior, mas vejam só, eu descobrir que não tenho paz na minha vida. Escrevi ''Hope'' pelo Keitarou, eu queria contar a história dele, mas ai a Tatsuki ficou sabendo disso e me confrontou: ''e a minha história, rapariga?''
ai isso aqui nasceu
Não é nada grandioso que vai edificar sua vida, eu apenas queria esquecer toda a dor de ''Hope'' e mostrar um pouco de como é o cotidiano deles, pq não sei se vocês já perceberam, mas eu sou viciada em escrever coisas do cotidiano. Vai ser algo tipo ''Três é demais'' e ''Baby Owl''
Lembram que eu pedi que me mandassem palavras aleatórias um tempo atrás? ENTÃO
a palavra desse capítulo é ''Panela''
MAS ANTES DE DESCER PRO CAPÍTULO, SE LIGA NA CAPA QUE A iamjooniek DESENHOU
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AGORA SIM PODEM LER
BOA LEITURA!
◇◆◇
Tetsurou suspirou.
Era seu décimo suspiro só naquela noite. Keiji imaginou que ele estava apenas cansado por conta do trabalho, até mesmo sugeriu que o companheiro fosse se deitar mais cedo. No entanto, Tetsurou apenas sorriu e garantiu que estava tudo bem.
Keiji então decidiu acreditar nele, aconchegando mais perto do namorado, tentando aproveitar o filme. Era mais uma daquelas noites onde as crianças estavam dormindo ainda e os três tinham tempo para perder de chamego no sofá.
Eles escolheram um filme aleatório na TV a cabo, sem conhecer a sinopse e os personagens. Sempre era engraçado tentar adivinhar quais seriam os próximos passos do roteiro ao decorrer do filme. Os três estavam se divertindo.
Entretanto, sempre que o filme pausava para os comerciais, Tetsurou voltava a suspirar.
Keiji olhou para Koutarou na outra ponta do sofá. Ele parecia não ter percebido aquela sequência infinita de lamentações.
O ômega também não notou nada de diferente no aroma do companheiro que indicasse aflição interna. Não havia mudanças em sua atitude também. Pelo contrário, ele parecia de bom humor quando chegou em casa; brincou com as crianças depois do jantar e tentou convencer Keiji de fugir com ele para uma rapidinha no banheiro. Uma tentativa bem sucedida.
Então por que aquele maldito suspiro ainda estava saindo de seus lábios?
Keiji parou para analisar. Aquele não era seu suspiro de insatisfação. Não vinha seguido de um rosnado barulhento ou de um bocejo de quando estava cansado.
O ômega estreitou os olhos. Aquele suspiro era quase como um gemido doce. A tela da TV iluminou seu rosto e Keiji pode ver seus olhos brilhando, encantado. Era o mesmo olhar que ele dava a Koutarou sempre que o companheiro fazia algo que o dava a certeza que ele o amava.
Chocado, Keiji olhou para a televisão; era um comercial da Polishop.
Tetsurou estava suspirando para uma panela antiaderente.
Keiji não conseguiu segurar a risada. Seus companheiros olharam assustados para ele, fazendo-o rir ainda mais.
No dia seguinte, Keiji presenteou o namorado com um conjunto de panelas e frigideiras antiaderentes.
Foi a primeira vez que ele presenciou alguém chorando de felicidade porque ganhou uma panela.
