Decisões, diretor intrometido e um almoço especial

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N/T: Basicamente um mês desaparecida, mas voltei!

OUÇAM PLAY WITH FIRE QUANDO A INTERAÇÃO DO TOM E HARRY COMEÇAR AAAAAA! AMO O TOQUE DESSA MÚSICA E FICA SUPER FODA NESSA CENA (Além de que o Harry tá realmente brincando com fogo manipulando o amado Valdemir).

Veremos sermão da Morte tam-tam-taaaaaaaaaaaaaam

(Capítulo 6)

"O leão não pode se proteger das armadilhas e a raposa não pode se defender dos lobos. É preciso, portanto, ser uma raposa para reconhecer as armadilhas e um leão para assustar os lobos".

― Nicolau Maquiavel

Decisões, Diretor intrometido e um almoço especial.

Harry Potter esfregou os olhos cansados ​​e olhou para os terrenos vazios de Hogwarts. Era tarde da noite e ele passou a noite sozinho na Torre de Astronomia, refletindo sobre suas ações depois de chorar por muito, muito tempo. Sentia-se amargurado e cansado, alarmado e inquieto por sua própria demonstração atípica de fraqueza.

O que eu estou fazendo? Ele se perguntou baixinho. Por que perdi tanto tempo chorando por causa de um bando de idiotas que não dão a mínima para mim? O menino se levantou com as pernas instáveis, suas articulações estalando por ficar sentado por muito tempo, e ele respirou fundo e longamente, esticando as pernas à sua frente. Ele se concentrou e fechou os olhos, sentindo os ventos frios soprarem contra sua pele e seus cachos bagunçados.

Não estou fazendo nada, apenas continuo fugindo... como um covarde. Ele pensou consigo mesmo amargamente.

Griphook sorriu agudamente, os olhos brilhando perversamente. "Que seus inimigos sangrem Mestre da Morte."

Harry sorriu de volta, igualmente afiado. "Ah, eles vão, você tem minha palavra."

Eu dei minha palavra para extrair minha vingança, então o que estou fazendo agora? O que estou fazendo aqui, chorando como uma criancinha?

Harry se lembrou da dor excruciante pela qual passou para colocar seu corpo de volta em Gringotes. Lembrou-se dos dias frios no Orfanato de Wool, os dias do passado no maldito armário da Rua dos Alfeneiros número 4.

O que eu estou fazendo?! Ele pensou, sua raiva crescendo em si mesmo. Por que estou agindo tão pateticamente?! Como uma criancinha quando eu não sou uma?

O goblin olhou para ele pensativo. "Eu me pergunto como você ainda está vivo, blocos mágicos de uma força tão grande estavam acabando com sua saúde. Você não teria vivido uma vida inteira, você teria vivido até a maturidade na melhor das hipóteses."

Ele estava sendo preparado para morrer. Que mais motivo ele precisava para começar a atuar? Ele não prometeu a si mesmo não ser controlado? Permitindo que Snape passasse por cima dele, permitindo que o velho o empurrasse para um canto porque ele adulterou sua comida. Permitindo que sua raiva o controlasse, fugindo de novo e de novo e de novo por causa de um pequeno convite para o chá, por causa de uma compulsão mágica que nem o machucaria.

Patético. Você é patético, Harry Potter.

A Morte lhe deu poderes como nenhum outro e ainda assim... ele estava agindo como uma criança chorona sem poder. E daí se ele estava sozinho? Ele era poderoso! Ele se esqueceu de si mesmo? Quem ele realmente era, de onde veio, o que passou, disfarçado como uma criança, acreditando que era uma criança quando na verdade não era. Seu propósito não era fazer o papel de uma criança pequena se divertindo em Hogwarts. Quem se importa se ele não pode ser despreocupado como todo mundo?

Machiavellianism (Tradução) - Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora