| Sete |

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Meu povo, mil perdões por não ter postado o capítulo na sexta. Eu deixei tudo organizado aqui no wattpad, mas esqueci de publicar 🤡

Mas antes tarde do que nunca, né? 🥲

🍷

Nickolas Lefebvre

Eliza e Hector estavam aprontando.

Eu percebi isso quando Hector me procurou, alegando ter compromissos em Bordeaux e minha querida cunhada surgiu logo em seguida, pedindo-me para acompanhá-la em alguns lugares pois, segundo ela, seu noivo não poderia.

Eu achei estranho porque, em primeiro lugar, Hector estava de férias por conta do casamento, logo ele não tinha nada para fazer além de acompanhar Eliza. Eliza estava sendo muito incisiva sobre eu ser o seu chofer.

Até a vovó entrou na conversa. E aí eu já não tive escolha. Marion Lefebvre era bem autoritária, e eu não gostava de ir contra ela.

Apenas quando ela não estava por perto.

Logo, com duas mulheres tão gentis e que pediam favores de forma tão carinhosa, acabei acompanhando Eliza aonde ela desejasse. E, claro, eu estava alheio demais para sequer notar o que ela dizia. Nem mesmo me atentei ao nome da floricultura que Liz queria visitar naquela manhã.

Será que era tarde demais para indicar uma certa floricultura que encontrei ontem? Seria errado usar o casamento do meu irmão como uma ponte até o meu pote de ouro?

- É aqui! - ela disse, retirando o cinto e pegando a bolsa.

Freei bruscamente, olhando ao redor e reconhecendo, com descrença, a floricultura que estava do outro lado.

- Você tem certeza, Liz? - perguntei, encarando a fachada da floricultura.

Era a primeira vez, desde que estive ali ontem, que reparei no lugar. Não era o mesmo que me lembrava. Era moderno, mas ainda com um toque delicado.

Um toque de Belle Edmond.

Enfer!

- Claro que sim! Eu agendei um horário com a decoradora - Liz me disse, com um sorriso gentil no rosto.

Entretanto, eu já a conhecia há um bom tempo para saber que aquele sorriso não era nada gentil. Se assemelhava ao do meu irmão, quando ele gostava de me perturbar.

- O que você está aprontando, Benoit? - indaguei, estacionando o carro e descendo logo em seguida.

Liz colocou a mão sobre o peito, fazendo uma cara como se eu a tivesse ofendido.

- Por que acha que estou fazendo algo? - ela retrucou, sua voz, porém, era carregada de diversão.

- Porque eu a conheço, cunhadinha. Sei que está planejando algo junto do meu irmão. Conheço-os bem. - Cruzei os braços, ainda aguardando uma resposta.

Eliza alçou uma sobrancelha e colocou as mãos na cintura, me olhando como se fosse uma mãe prestes a dar uma bronca no filho.

Eu não recuei. Não estava intimidado, pelo contrário, estava curioso.

- Então? - Alcei a sobrancelha, instigando Eliza a me contar seus planos.

- Mon Dieu, Nickolas! - Ela começou a rir. E eu fiquei com cara de retardado. - Você é muito desconfiado! - falou, me fazendo torcer os lábios em contradição. Ela se aproximou sorrindo, colocando a mão sobre o meu ombro. - Hector e eu somos gratos a você por... Você sabe, nossa separação aquela vez, e por ser um bom irmão. Exceto quando resolveu ser um files de pute e ter um caso com Juliette novamente.

Sob Os Vinhedos de Bordeaux #2 (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora