"Eu vou tomar banho, gostaria de ir junto?" Harry pergunta maliciosamente. Eles estão no corredor e o pé de Severus já está no primeiro degrau. Ele se vira e dá a Harry um olhar inquisitivo.
"Eu poderia", ele então diz, sua voz rouca e baixa. Os dedos dos pés de Harry se curvam com a intensidade daquele olhar e ele balança a cabeça entorpecido antes de dirigir seus passos para o banheiro, com o coração batendo forte.
Ele respira fundo quando Severus fecha a porta atrás de si. Como esperado, é um pouco apertado no banheiro pequeno para duas pessoas e ele ri quando elas se despem, batendo joelhos e cotovelos um contra o outro.
Ele liga a água e espera até que esteja agradavelmente quente antes de ajudar Severus a entrar no chuveiro.
"Não escorregue," Harry sorri e então tem uma ideia impressionante. Ele se inclina para pegar sua varinha que está descuidadamente descartada na pia e conjura um banquinho para Severus.
"Sente-se, eu vou cuidar de você", ele cantarola. Severus surpreendentemente faz o que foi dito, a água escorrendo sobre seu corpo nu, seu longo cabelo preto grudado em seu pescoço e ombros. O pau de Harry aprecia a visão.
Suas mãos estão tremendo um pouco quando ele pega o sabonete e começa a ensaboá-lo em suas mãos. Ele se abaixa para beijar a ponta do nariz comprido de Severus e então começa a ensaboá-lo do pescoço aos pés. Severus apoia as costas no chão de ladrilhos, suspirando suavemente enquanto se rende aos toques cuidadosos de Harry, mãos excitadas esfregando círculos espumosos na pele pálida e no tecido cicatricial sensível.
"Hm, eu poderia fazer isso o dia todo," Harry cantarola, já meio duro. Ele desliza para o colo de Severus e o beija suavemente.
"Nós vamos crescer brânquias em algum momento," Severus reflete, fazendo Harry rir em sua boca.
"Deixe-me pegar um pouco desse sabonete," Harry murmura, esfregando-se contra ele, se contorcendo em seu colo.
Severus solta um grunhido rouco e agarra Harry pelos cabelos para acalmá-lo. "Nós não estamos fodendo aqui," ele resmunga, seus olhos pesados e escuros e tão cheios de luxúria repentina que Harry esquece de respirar por um segundo. Ele faz um som que soa como um gemido, para seu constrangimento, e se arqueia para o aperto firme de Severus em sua cabeça.
"Certo", ele resmunga, fechando os olhos contra a onda de excitação em sua virilha. "Deixe-me lavar seu cabelo e então vamos subir. Se eu fizer isso longo."
Ele ofega alto quando a mão livre de Severus percorre sua frente e traça um rastro leve como uma pluma em seu pau, agora duro e pesado contra a pele escorregadia do estômago de Severus.
"Hm, você parece um pouco nervoso," Severus ronrona em seu ouvido. "Eu me pergunto," ele continua, passando a língua pela garganta de Harry, até a clavícula, onde ele começa a sugar um hematoma em sua pele.
"Quão quieto você acha que pode ser?"
Com isso, ele enrola a mão em volta do pau de Harry e aperta. Harry morde o lábio inferior, abafando um gemido alto em algo que soa mais como uma tosse.
"Porra," Harry suspira, mal se atrevendo a levantar a voz acima de um sussurro, "Muito quieto, eu prometo."
"Vamos descobrir?"
"S-sim, por favor," Harry diz respirando fundo, resistindo à pressão deliberadamente agonizante da mão de Severus.
"Vá, então," Severus diz, esfregando o prepúcio de Harry com o polegar, "lave meu cabelo."
"S-sim, senhor," Harry resmunga. Ele não sente falta da contração na mão de Severus ao ouvir o título e sorri para os azulejos na frente de seu rosto quando ele estende a mão e tateia para pegar o frasco de xampu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑮𝒉𝒐𝒔𝒕𝒔 𝒐𝒇 𝑪𝒉𝒓𝒊𝒔𝒕𝒎𝒂𝒔 [Tradução]
Romance[Tradução]×[Snarry] [Concluída] Harry visita Severus em recuperação no Spinner's End no Natal e acaba aprendendo muito com Eileen, que está cuidando dele. Uma história sobre recuperação, fantasmas do passado e perdão. ⚠️ Não possuo qualquer direito...