Caso novo?

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Win acorda com o celular apitando, a cabeça doía e tudo girava. Ressaca, um ótimo jeito de começar um caso novo, não é?

Win senta na cama meio zonzo, seu chefe havia deixado uma mensagem no correio de voz.

"- Metawin! Eu juro que se não me atender agora eu... Escuta, você é o melhor investigador que temos, eu estou nas suas mãos -".

Então ele corre para o banheiro e se arruma com pressa. Ao chegar na delegacia é recebido pelo seu superior de braços cruzados e uma expressão nada amigável.

- É melhor ter um bom desempenho nesse caso, Metawin.

Eles adentram a delegacia, os arquivos do caso são despejados aos montes na mesa do investigador Metawin. Um caso de sequestro e homicídio, o filho mais novo de um empresário tailandês, a família tinha posses por toda Bangkok.

Depois de dar uma boa revisada nos arquivos ele pega as chaves do carro em cima da mesa. Era a típica cena de homicídio doloso, sangue pelo chão, um corpo amarrado a cadeira com uma bala enfiada perto do peito. Haviam alguns hematomas roxos em várias partes do corpo, a jaqueta jeans manchada de vermelho sangue, aquele galpão dava arrepios.

Win observa as provas encontradas até o momento, o corpo é encaminhado para uma autópsia completa no laboratório, Win anda ao redor do galpão com os olhos de águia de um ótimo investigador. Nada foi encontrado, mesmo depois um longo e calmo tempo explorando a área.

Ele volta para dentro e rola os olhos mais uma vez pelo galpão, enquanto saia para voltar à delegacia, no chão encontra algo brilhante, uma abotoadura de terno com a letra "V". Ele então retira as luvas do bolso e pega a abotoadura, ele à coloca em um saco plástico e entra no carro.

Win não dirige até à delegacia, mas sim para casa de uma pessoa de confiança, ele bate na porta diversas vezes até uma americana loira de 1,64 abrir a porta, ela usava apenas um roupão para se cobrir.

- Ah! - Ela diz meio surpresa - O que faz aqui detetive Metawin? - Ela diz.

- Oi P'Nathy - Ele diz entrando, sem nem pedir permissão - Preciso da sua ajuda com uma coisa.

- Nem pede licença - Ela resmunga para si mesma - Está bem, só me deixe avisar a Lizza e me vestir.

- Oh! Claro, desculpe.

A loira sobe as escadas, no quarto uma morena alta a esperava. Ela pergunta:

- Quem era?

- O Win, acho que não podemos continuar - Ela agarra a cintura da mulher, de joelhos na cama à sua frente.

- Tudo bem, a gente continua depois - Ela deposita um beijo na testa da mais baixa.

Nathy se veste adequadamente e desce as escadas, Win estava sentado no sofá da sala, ele lhe passa o saco plástico. Ela examina a abotoadura masculina por alguns segundos, aos olhos de alguém sem experiência ela era normal, mas aos olhos de uma detalhista como Nathy a abotoadura tinha arranhões e algo que ela não sabia dizer exatamente com o que se parecia.

- Olá Win - Lizza diz descendo as escadas - O que acham de alguns salgadinhos?

- Obrigado Lizza, mas já estou incomodando bastante - Win se vira para ela, retribuindo a reverência.

- Ora, não é incômodo algum, afinal tem muito trabalho para frente, certo?

- Sendo assim, obrigado.

Lizza vai em direção a cozinha, nos armários ela procura por um recipiente, ela encontra um pote com divisórias. Salgadinho de alga marinha, e alguns outros mais apimentados são organizados no recipiente. Na geladeira Lizza pega três garrafas de Coca-Cola. 

Depois de um tempo conversando com Lizza e Nathy o celular de Win começa a vibrar em seu bolso. Ele pede licença e atende o aparelho do lado de fora da casa, era do laboratório, a autópsia estava pronta.

Win se despede das amigas e dirige em direção ao necrotério, ele procura pela sala onde o corpo e a família se encontram. O médico legista afirma que a vítima faleceu devido ao ferimento da bala, os hematomas pelo corpo apontam agressão física, as feridas estavam quase imperceptíveis. O corpo havia ficado exposto por cerca de dois dias, o que explicava o fedor do galpão.

Win conversa com a família da vítima, todos presentes na sala reconhecem o corpo, a senhora Tatakorn estava em prantos com a perda do filho. O senhor Tatakorn e sua família são acompanhados até a delegacia para um interrogatório, cerca de trinta minutos depois todos ja haviam sido interrogados. O superior de Win o chama para a sua sala, o senhor Tatakorn queria o melhor investigador por trás desse caso, e esse era um trabalho perfeito para Metawin.

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Desculpem a demora, estou sem criatividade

Dance with me? - BrightwinOnde histórias criam vida. Descubra agora