Capítulo 1: O recomeço

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Para as pessoas que leram esse capítulo: leiam novamente, eu fiz várias mudanças com o capítulo, porque antes estava meio sem graça e tinha várias coisas que não dariam muito certo no futuro da fanfic. Só isso mesmo, votem por favor.

Pedalando em minha bicicleta vermelha, com lágrimas em meus olhos, após meu pai (Jez) ter me batido. Não sei o por que de eu está chorando, eu ja deveria estar acostumada, essa não é a primeira vez, mas será a última. Em meus ombros estava minha mochila preta, ela está um pouco velha, eu poderia ter jogado a mesma, ja que eu uso outra para a escola, mas, eu uso a mesma para esconder minhas drogas; eu uso de tudo, Heroína, Cocaína, maconha, pó, tudo que se possa imaginar. Agora eu estou indo para uma ponte, com 20 mil de drogas em minha bolsa, eu não sou obrigada a ter que aguentar isso por mais tempo.

Ja estava anoitecendo, eu ja tinha usado todas as drogas que habitavam em minha bolsa; sem exitar subo na barra e olho para baixo, quando eu ia pular, eu acabei perdendo toda a coragem. Eu usei todas aquelas drogas para ficar chapada o suficiente, para não sentir nada, muito menos medo de fazer oque eu estava prestes a fazer.

Quando eu ia descer para o chão novamente, sinto uma fraqueza enorme, tudo fica embaçado, logo preto, sinto meu corpo caindo em câmera lenta, as unicas coisas que eu pesava naquela hora era: nada.
Achei que iria cair, mas alguma pessoa com mãos grossas puxa meus braços, logo caio no chão, dali parei de sentir qualquer coisa, tudo parou.

Abro meus olhos lentamente, vejo que estou em um hospital, olho para o lado de minha cama e vejo dois garotos, nunca vi eles na minha vida. Esfrego meus olhos com minhas mãos, e logo pergunto.

- Quem são vocês? - pergunto para eles, que me olham.

- Enfermeira, Ela acordou! - grita o garoto mais alto após correr para fora do quarto.

Logo uma mulher de cabelos ruivos entra no quarto.

- olá, a senhorita esta bem? Está sentindo alguma coisa - pergunta a mesma - se lembra de algo?

Demoro um pouco para responder; pensei bem no que eu iria falar.

- sim, estou bem, eu acho - digo com um pequeno sorriso para a enfermeira - mas, a unica coisa que me lembro é que meu nome é Lia e que eu tenho 17 anos, o resto eu não lembro de absolutamente nada.

Eu sei, eu sei! Eu menti, mas quanto menos pessoas souberem do meu passado, melhor; eu poderia ter uma nova vida, um recomeço.

- Imaginei que isso aconteceria, por causa da convulsão e a queda - logo a olho confusa.

- Convulsão? Oque aconteceu comigo? - falo assustada; eu sabia oque eu tinha feito, mas eu não lembro do que aconteceu após eu ter desmaiado.

- Você desmaiou, e teve uma convulsão por conta de drogas lícitas, você ficou em coma por 2 dias. Você tem alguém responsável?

- não.

- então procuraremos algum orfanato para a senhorita, volto em um estante.

- Eu posso adotar ela - o cara mais alto fala para a enfermeira - eu tenho 20 anos, posso cuidar dela.

- Nós precisamos conversar primeiro, não é tão facil adotar uma menor de idade como parece - a mesma fala.

- ok - ele olha em meus olhos.

Ele era o maior gato, mas e esse garoto que está sentado no final da sala, meu deus, esse dai eu perco até o fôlego!

- venha comigo, senhor? - a mesma pergunta.

Fezco, Fezco Height- antss do mesmo ir com a enfermeira, o Fezco olha para o garoto do final da sala - Ash, olha a garota, que eu volto já - o garoto logo se levanta, acenando que sim, o Fezco sai com a enfermeira, eu e aquele gatão estavamos sozinhos no mesmo local.

- Ash, "Ash" de que? - pergunto para ele, o mesmo logo me olha.

- De Ashtray.

- Ai, Ash, o fezco é oque seu?

- Irmão, e é Ashtray para você!

- grosso - digo revirando os olhos.

- e grande - diz com um sorrisinho.

- Cala a boca seu idiota.

- idiota é você, sua metida.

- resto de aborto! - retruco o mesmo.

- paquita do capeta!

- resto de Karol Concá.

- quem é essa?

- você - digo e dou uma risada nasal, logo paramos após fezco chegar.

- Lia, por enquanto que o processo de adoção ainda está sendo resolvido, nós colocaremos você em um orfanato, talvez demore um pouco, mas não precisa se preocupar com dores em seu corpo,você está ótima, talvez um pouco de dor de cabeça, mas só isso mesmo.

- tudo bem, eu acho - respondo a mulher ruiva.

- vamos Ash, até mais Lia - fala com um sorriso sem mostrar os dentes.

- até - o respondo; ele vai embora.

Fezco Height

- Por que você quer adotar aquela garota? - Cinzero me pergunta.

- Eu não sei, mas ela passa uma vibe boa, e talvez seria melhor outra pessoa na casa, só tem eu, você e a vovó a muito tempo - falo enquanto dirijo.

- mas ela é muito chata!

- como você sabe? Você nem conhece a garota - respondo.

- Eu não preciso conhecer para saber - ela diz - e ela começou a me xingar sem eu ter feito nada.

- Eu conheço você Ashtray, não venha se fingir de Santo.

- Ah - resmunga - deixa quieto.

Chegamos em casa, entro e vou logo para o quarto da vovó, ver se ela precisa se algo.

Três meses depois

Estamos onde nós vendemos as drogas. Ash entra no escritório, onde faz o pagamento,e eu sento em uma cadeira do lado de fora, fumando um cigarro.

Hoje nós iríamos saber se deu certo o trem da adoção ou não; eu e Ashtray visitamos Lia quase todos os dias; eles se aproximaram mais, só que vivem brigando, tem vezes que eu nem levo ele já para não haver encrenca.

Eu estava de boa mexendo no celular, até que passa uma garota, loira, com uma roupa bem colorida, ela estava andando de bicicleta.

Nãosei por que mas ela parece uma pessoa que a Rue vai gostar.

Rue é minha melhor amiga, a gente se conhece faz muito tempo, não é como se a gente amigos,ela é da família; o ruim é que ela nunca conversa comigo quando ela quer mesmo, sabe? Ela só me procura quando ela precisa,só quando quer usar drogas de grassa; talvez outras pessoas não chamariam isso de amizade, mas, eu não sei, eu amo muito aquela garota, independente do que ela faça; mas que é uma luta para tirar ela daqui quando não tem drogas pra ela,o se é.

- Fezco, Chegou a carta! - grita Ashtray de dentro do escritório, logo dou um pulo da cadeira e corro para dentro.

- Então oque está escrito? - pergunto ao mesmo que já estava lendo a carta.

- Senhor Height, depois de muito tempo de reuniões e papeladas - ele da uma pausa.

- fala logo, Cinzero!

- por tanto, lamentamos informalo que..

- Lamentamos informalo?.. - repito meio desanimado.

Oi gente, talvez amanhã saia o segundo episódio, beijo.

1157 palavras.

Você é o meu vícioOnde histórias criam vida. Descubra agora