Capítulo 21.

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- E então, como você pode imaginar, ninguém na familia Cheongshim nunca mais comeu uma truta.

- Totalmente - murmuro em resposta à história do st. Cheongshim, mesmo só tendo ouvido metade. Estou sentada no banco de trás de um Land Rover com Rosé, nós duas - bom, nós três, contando com o sr. Cheongshim - estamos voltando para o colégio na escuridão.

Graças a Jennie e Hyeri, que estavam com suas mochilas e dispararam sinalizadores, razão pela qual o sr. Cheongshim está nos levando de volta ao colégio.

- Só estou dizendo, meninas, que vocês tiveram sorte que foi um veado e não uma truta - ele continua dizendo antes de sacudir a cabeça com tristeza. - Pobre Soo-Ho.

Agora eu queria ter prestado atenção à história, mas já estávamos chegando ao estacionamento do colégio, com todas as luzes acesas, fazendo o prédio brilhar na escuridão.

Eu daria um suspiro de alívio diante dessa visão se a dra. Se-ah não estivesse em pé nos degraus de entrada, com os braços cruzados sobre o peito.

- Droga - Rosé murmura ao meu lado, e eu concordo.

- Droga demais.

Estou cansada e molhada e com frio e sem a menor vontade de tentar explicar toda essa situação para a dra. Se-ah. Mas, quando saímos juntas do carro, ela simplesmente diz

- Vamos conversar sobre isso amanhã.

E então volta para dentro do colégio.

Olho para Rosé, que apenas dá um longo suspiro antes de dizer:

- Bom, vamos nos preocupar com isso mais tarde, o.k.? Vou tomar um banho. Talvez eu nunca consiga tirar o cheiro de rio do meu cabelo.

Mas a convocação para comparecer ao escritório da dra. Se-ah não vem na próxima manhã. Ou na manhã seguinte. Apenas quando todo mundo retorna do Desafio e eu finalmente começo a relaxar, pensando que talvez não levarei uma bronca desta vez, é que o dr. Ho-san me impede de entrar na aula de história e me diz que a dra. Se-ah quer me ver.

E assim, mais uma vez, estou sentada ao lado de Rosé na frente da diretora.

Desta vez, nós nos encontramos em seu escritório em vez da capela, e, mesmo que Rosé estivesse certa de que sua mãe apareceria de novo, não há procissão real alguma.

Apenas nós.

Sentada do outro lado da mesa, ela nos observa com a testa franzida de leve.

- Moças - ela começa, e se interrompe, sacudindo a cabeça. - Desculpa, eu não sei nem como começar, já que as histórias que ouvi da senhorita Kim e da senhorita Lee foram um pouco confusas e envolviam um veado.

Rosé acena com a cabeça.

- Sim, nós fomos atacadas por um veado e foi assim que perdemos nossas coisas. Foi muito traumático. Não foi, Manoban?

Por mais que eu tenha dito que não seguiría o plano estúpido de Rosé, me vi concordando com a cabeça.

- Um veado. Trauma - digo, e a dra. Se-ah solta um suspiro.

- Senhorita Manoban - ela diz, me encarando. - Você não estaria mentindo pela princesa, estaria?

Como ela sabe? Ela tem poderes psíquicos ou eu sou uma péssima mentirosa? Mas então a dra. Se-ah começa a arrumar os papéis sobre a mesa e diz:

- Porque a amiga da senhorita Park, a senhorita Kim, insistiu que duas semanas atrás a senhorita Park contou a ela que não planejava continuar em Cheongshim durante o outono e que tinha um novo plano para tentar voltar para casa. Isso é verdade?

SUA A.L.T.E.Z.A. REAL  (Chaelisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora