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Capítulo – Declaração.

Hajun entrou na casa dos Park Byun, estava se sentindo sem graça e nervoso, mas respirou fundo e seguiu para o jardim da casa dos líderes.

― Meu Deus, Baekhyun cozinhou? ― Junmyeon disse e o Byun riu ― Não creio nisso.

― Pior que está gostoso, meu filho ― A senhora Byun disse e Junmyeon gargalhou.

― Tenta não passar mal, lobinho ― Yixing disse ao filho.

― O senhor pode chamar o San pra mim? Diz que eu vou esperar ele lá na sala ― Hajun disse e o alfa assentiu ― Oi Somi.

― Oi Hajun ― a alfa abraçou o amigo.

― Meus parabéns ― entregou uma sacolinha para a Park Byun ― É simples, ainda não ganho tanto assim.

― Vou fingir que acredito, sei que o do San é melhor ― ela riu ― Mas obrigada, cunhadinho.

― Eu vou voltar lá pra sala.

― Mas o San tá aqui ― disse confusa.

― Eu sei, eu só quero pensar mais um pouco... ― disse e ela entendeu sorrindo.

O ômega voltou para a sala e ficou sentado no sofá, estava com muito medo de falar alguma besteira. Poderia estar beijando San quase todas as vezes que se viam, mas ainda sim não era nada oficial, mas iria se tornar naquele dia e Hajun estava tentando não surtar, era muita informação, era uma decisão grande. Junmyeon sempre lhe disse para não se envolver com ninguém se não tivesse certeza, porque sentimento era algo forte e que ele não deveria brincar com isso, então o ômega havia pensado bem antes de tomar a decisão de pedir o alfa em namoro, não seria uma decisão simples e normal, era algo que traria mudança na vida de ambos.

― Oi ― San entrou na sala e Hajun levantou ― O que você está fazendo aqui? Seu pai Yixing disse que você estava aqui sozinho, o que aconteceu?

― Eu... ― Hajun suspirou ― Quando eu estava com dezessete eu meio que já gostava de você, mas éramos novos demais e eu não queria sair falando alguma coisa, porque porra, você é mais novo que eu dois anos ― o ômega falou nervoso ― Hoje você está fazendo dezenove e eu tenho 20, e eu acho que é o momento que... Caralho isso é difícil.

― Hajun...

― Eu gosto muito de você ― o ômega disse e San sorriu ― E eu não sei se isso é amor, meu pai diz que amor é uma coisa muito forte e talvez um dia eu sinta essa merda, como ele diz ― falou ― E porra, San, eu não sei muito bem como explicar, eu só gosto de você de uma maneira grande demais.

― Eu também gosto muito de você.

― E assim... ― Hajun coçou a nuca ― Puta que pariu, isso é difícil.

― Você quer que eu pergunte? ― San perguntou risonho.

― Não, eu quero perguntar, por favor, porra, eu sou mais velho.

― Um ano mais velho neste momento ― San corrigiu.

― Daqui a alguns meses eu sou 2 anos mais velho ― rebateu.

― Fala logo, Hajun.

― Você está abusado, San ― murmurou ― Não estou feliz com isso, querido.

― Hajun!

― Ok... Eu tenho que falar seu sobrenome? Não né? Isso é só pra pedido de casamento ― resmungou consigo mesmo e San riu ― Ok, porra, tô bem ― sorriu ― San...

um bom filhoOnde histórias criam vida. Descubra agora