_____MANUELLY MORRETI_____
O meu corpo dói como nunca antes, tenho vários roxos e cortes pelo corpo. Sabia que uma hora ou outra, isso iria acontecer, afinal, quem sequestra uma pessoa e a deixa dentro de um quarto se aterroziar um pouco?
Me olho no espelho e lamento meu estado, a roupa que utilizo desde o dia do aeroporto, está suja de sangue, já estava suja e agora entt. Pego-a e a lavo moderadamente na pia do banheiro. Sinto tudo em mim latejar, permito as lágrimas escorrem, apoio minhas mãos na pia e choro frustada. Largo a roupa lá e saio apenas de roupão para o quarto.
Me sento na cama e fecho os olhos com força. Ouço a porta abrir e alguém adentra ali. Abro os olhos e vejo Vito em pé a minha frente, ficamos em silêncio, apenas encarando um ao outro.
___ Como era o nome de sua mãe?_ ele demora alguns segundos para carregar minha pergunta repentina
___ Pq quer saber disso?_ sua voz soa fria e grosseira
___ Apenas.... Sinto muito pelo oq aconteceu_ fico de pé
___ Sinta mesmo, é tudo culpa do caprula que vc chama de pai_ ele rosna se aproximando ameaçadoramente
___ Meus pais jamais fariam isso_ engulo a seco
Vito me empurra sobre a cama e fica por cima de mim, sua mão envolve meu pescoço e ele aperta-o com força.
___ Os únicos que poderiam fazer aquilo com os meus pais, eram os seus, pq eles são sujos, hipócritas, assassinos, doentes. Condenaram uma família incente e destroçaram meus pais_ envol minha mão em seu pulso, tentando tirar sua mão de mim_ Meus pais poderiam ter matado eles, mas não, pq eles eram pessoas boas e.... Olha só oq a bondade deles lhe acaretou, a morte
___ Por favor_ digo com dificuldade_ Está me machucando
___ EU QUERO MACHUCAR VC MEMSO!QUERO QUE SOFRA, QUE SINTA A DOR QUE EU SENTI, EU PERDI TUDO, ELES ERAM TUDO PARA MIM. MAS NÃO FAREI COMO ELES, GARANTO QUE A VIAJEM DA FAMÍLIA MORRETI PARA O INFERNO, VIRÁ EM BREVE_ ele me solta com brutalidade e fica de pé
Sento na cama, tossindo e passo as mãos pelo pescoço, meus olhos ardem com lágrimas salgadas. Olho para Vito com dor e ódio, fico de pé.
___ Meus pais podem até participar dessa tal máfia, MAS ELES NÃO SÃO ASSASSINOS_ grito sentido as lágrimas molharem meu corpo
___ Acredite vc ou não, eles são_ me olha furioso
___ Vc é doente, não meus pais. Vc e toda essa sua gangue, vcs são os doentes_ dou um passo em sua direção
___ Queremos justiça!_ exclamo
___ EU TE ODEIO, TE ODEIO, TE ODEIO_ corro até ele e desfiro socos e mais socos em seu peitoral, ele segura meus pulso e me encara no fundo dos olhos
___ Eu odeio vc.
Não consigo tirar os meus olhos dos seus, meu corpo formiga, seu toque quente em meus pulsos me eletriza, passo a língua por meus lábios e ele leva seus olhos aos mesmos.
Me aproximo devagar e ele faz o mesmo, estávamos quase nos beijando, mas aí, ele me joga grosseiramente no chão.
Seus olhos me encaram sem saber oq fazer, sei que ele me quer, sinto isso apesar de não ter muita experiência. Ele parece lutar com algo, entt soca a parede e saí do quarto, me deixando sozinha.Levanto com dificuldade e me sento na cama, minhas costelas doem, acho que quebraram.
Maldito!
Sinto alguém acariciar meus cabelos e abro os olhos, Clhoe sorri fechado para mim, retribuo.___ Vc está péssima_ comenta
___ Vc está ótima_ observo seus cabelos bem penteados, suas roupas bem arrumadas e limpas
___ Eles me tratam melhor que meus supostos pais_ ela sorri
___ Que bom Cloe_ faço um esforço e me sento na cama
___ Quem bateu em vc? Foi Maisy né?_ ela segura em minhas mãos
___ Tbm_ abaixo a cabeça_ Vito me empurrou ontem e.... Acho que quebrei algumas costelas
___ Meu deus_ ela fica de pé_ Temos que levar vc ao médico
___ Não Cloe, tudo bem_ fico de pé
A porta é aberta e por ela entram Maisy e Kay. O garoto caminha até Cloe e a tira do quarto, Maisy me olha assustadoramente e me arrasta dali.
Hoje eu morro!
_____ VITO LUCCHESE______
Entro no galpao e vejo Maisy e meu tio Pablo, torturarem Manuelly, fico quieto em um canto, apenas observando. Os olhos de Manuelly encontram os meus, me perco nos seu azul intenso, quando noto, Maisy bateu-a com um xicote. A ruiva grunhe de dor e Maisy lhe dá outra xicotada.
Fecho as mãos em punhos, e viro de costas, sinto um imenso e idiota incomodo ao ver oq fazem com a garota. Ouço outra xicotada e ela solta um grito desesperador, fecho os olhos com força e nosso beijo vêm em minha mente.
Seus lábios macios nos meus, meus dedos dentro dela, seus gemidos de prazer, seu gozo sendo degustado por mim, suas pupilas dilatadas enquanto nos perdemos em nosso tesão. Porra, fico duro só de lembrar. Seu rosto bem próximo do meu, nossos lábios quase colidem de novo.
Caralho Manuelly!
___ Para_ falo, me viro e vejo Maisy preparando se para outro golpe_ AGORA
Ela me olha, assim como os outros, e vem até mim.
__ Vito.....
___ Saíam daqui_ peço sério e ela franze o cenho_ Todos.
Rapidamente, todos se dispersam para fora, Maisy me encara por alguns segundos e entt se vai.
Ergo meu olhar para Manuelly, lágrimas descontroladas descem por seu rosto. Um dos capangas, solta suas mãos do alto e saí rapidamente. A garota põe força para se manter em pé, mas vejo suas pernas tremerem e ela quase caí, mas corro até lá e seguro-a em meus braços, sento no chão.
___ Não feche os olhos_ passo o polegar por sua bochecha, enxugando suas lágrimas_ Manu, mantenha-se acordada
___ Pq está fazendo isso?_ pergunta com dificuldade
___ Hum..._ dou de ombros_ Tesão
Ela abre os olhos lentamente e me encara.
Levanto-me com a garota em meu colo e caminho para o carro, dou partida até minha corbetura.
Comprei o lugar à poucos messes, nunca levei ninguém, vou lá quando quero espairecer ou algo do tipo. Abro a grande porta preta do lugar, e adentro com Manuelly em meu colo. Ainda não sei pq fiz isso, impedir de torturarem ela e traze-la até aqui.
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Nois Sempre
General FictionVITO LUCCHESE, FILHO DE MAFIOSOS, CRIADO NO MEIO DE GANGUES , PORÉM COM MUITO AMOR E CARINHO. ELE TINHA UMA VIDA PERFEITA, ATÉ A VERDADE DE SEU PAI, DERRUABA-LO. ASPERO CAMINHO QUE O GAROTO SEGUIU, LEVOU ELE AO MAIS FORTE DOS SENTIMENTOS. AMOR!