#Fudeu

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______ MANUELLY MORRETI_____


E aqui estou, mais uma vez nesta cobertura. Olho ao redor e me recordo a última vez que vim aqui e oq Vito me disse. Direciono meus olhos para o garoto atrás de mim, ele está sério e inexpressivo.

Dou alguns passos até ele e paro em sua frente. Suspiro.

__ Oq acontece agora?_ ele respira fundo

__ Quero deixar bem claro, oq rolou no galpao fica entre nós. Nada mudou, nada_ assinto

__ Ainda vai me matar entt_ encaro seus olhos

__ Vou me vingar, vingar os meus pais_ ele passa por mim em direção a cozinha

__ Vai se vingar nas pessoas erradas_ ele me olha_ Vai cometer um erro

__ Vc nunca vai aceitar,  não é?_ franze o cenho

__ Na sua mentira, não_ dou de ombros

__ Porra, vc é irritante_ ele vem até mim em passos rápidos

__ Obrigada_ zombo

__ E teimosa, chata, debochada.....

Me aproximo do garoto e ataco seus lábios sem deixa-lo prossegir. Ele me corresponde, separamos nossas bocas e colamos nossas testas.

__ Estou cometendo um erro, não devia me envolver com vc_ sussurra

__ Eu devia odiar vc_ afirmo

__ Não odeia?_ ele abre os olho e me encara

__ Não_ sussuro

Vejo algo em seus olhos, por algum momento algo mudou. Mas ele balança a cabeça e o que via em suas íris some. Seu olhar frio preenche tudo.

__ Eu odeio vc!

Ele me empurra com agressividade e meu corpo colide com a parede, gemo de dor. Ele caminha para o quarto e eu fico sem reação por alguns segundos.

Já chega!

Dou um tempo ali, e entt caminho até o quarto, abro lentamente a porta do banheiro e confirmo que ele está no banho. Volto para a cozinha e procuro uma faca. Dps de acha-la, vou até a porta de entrada e tento abrir a porta.

Minhas mãos tremem muito, respiro descompassada, grunho em frustração, porém contínuo tentando. Até que finalmente, eu consigo.

Comemoro silenciosamente e entt abro a porta, respiro fundo e saio do lugar. Sei que ele tem muitos seguranças por aqui, entt preciso ser esperta.

Vejo uma arrumadeira e êxito por alguns segundos, mas é oq me resta para escapar. Me aproximo da mulher e lhe acerto na cabeça com um balde que peguei em seu carrinho de limpeza.  Ela caí no chão e eu lhe puxo para uma dispensa que tem ali. Tiro seu uniforme e visto o mesmo, dps ponho minha roupa na mulher e peço desculpas, saio dali e pego o carrinho, entro no elevador e desço para o térreo.

Vejo uma grande movimentação no andar debaixo e alguns seguranças que sei serem de Vito, circulam alvoroçados.

Ele já sabe que fugi!

Nois SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora