Seis

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Pessoal, voltei!

Quem estiver lendo e gostando da fic, por favor, me dê feedbacks positivos. Aqui ou no twitter (amorsariette).

As vezes me dá vontade de desistir e qualquer comentário positivo, me dá ânimo pra continuar. 

Quando não tem nada eu desanimo e decido ir trabalhar que ganho mais kkkkk.

Vou viajar amanhã e por isso demorarei um tempinho maior pra continuar, mas se estiverem gostando mesmo, eu volto!

Bjsss

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Sarah

Voltávamos cavalgando lentamente pela estrada de terra. O sol se punha no horizonte e eu pensava em tudo que a Juliette tinha falado.

Agora que conhecia a sua história me sentia extremamente admirada por ela. Apesar de bem mais nova que eu, ela era muito madura, e agora eu entendia o porquê. Passar por tudo que ela passou, com uma infância difícil, perder a mãe tão cedo, sair de casa com uma mão na frente outra atrás sem ter nada nem ninguém, conseguir superar um problema com drogas e ainda manter esse bom humor e otimismo, não devia ser fácil. Eu não acho que seria capaz.

Eu também perdi meu pai muito cedo, tinha só 16 anos. Mas não conseguia nem imaginar perder minha mãe nessa idade, ou em idade nenhuma. Minha mãe era minha base, meu alicerce, quem me segurava quando eu caía. Com certeza não teria sobrevivido a tudo que passei se não fosse ela.

- Ju, você disse que seu sonho é estudar. O que você quer cursar na faculdade? – Falei de repente ao me lembrar dessa parte da conversa.

- Eu pensava em pedagogia. – Ela falou após pensar por alguns segundos. - Desde criança queria ser professora. Admirava demais minhas professoras, achava elas mulheres fortes, inteligentes. Mas depois que passei esse tempo na clínica comecei a admirar a profissão de psicóloga também. Então tô entre as duas agora. – Falou olhando pra frente, sem tirar a concentração do cavalo.

- E você? Estudou o quê?

- Fiz administração. – Falei e Juliette me olhou com uma cara curiosa.

- Eu sei, todo mundo acha estranho. Sempre pensam que estudei algo relacionado a animais e fazenda, mas fiz administração mesmo. O que foi ótimo, porque hoje administro essa fazenda quase sozinha. Então a faculdade acabou me servindo muito.

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A semana passou rápido e hoje já era quinta-feira. Eu nunca admitiria pra ele, mas o Gil tinha razão quando falou que seria bom ter a Juliette como companhia. Todas as noites, após o jantar, nós assistíamos a um filme juntas. Na verdade, eu assistia o filme e ela dormia na metade, mas de qualquer forma era bom ter alguém por perto.

Eu já havia me acostumado à solidão, jantava sozinha e passava a noite sozinha naquela casa enorme, e não achava ruim. Mas agora que Juliette estava lá, eu estava relembrando como era bom ter alguém pra comer junto, contar sobre o seu dia, ouvir suas histórias.

Fui indo ligar a TV enquanto Juliette terminava de guardar as louças do jantar.

- Que tipo de filme vai querer ver hoje? – Perguntei

- Ah, vamos ver alguma comédia. Cansei desses filmes dramáticos que você escolhe.

- Olha só, você não assiste nem metade e tá reclamando? – Perguntei fingindo indignação.

- Eu durmo no meio porque são todos chatos, parados e dramáticos demais.

- Ok, quero ver se vai ficar acordada até o final hoje. – Falei rindo.

Destino - Au SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora