Ele só pode tá de brincadeira ?

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- Então Rhysande ...- ele ri e fala.

- É Rhysand, ou Rhys para os amigos, mas eu prefiro quando sou chamado de Deus por mulheres como você - nessa última parte ele fala me olhando de cima a baixo e eu coro.

- Hum, Rhysand- ele acena - Como você vai me levar até Tamlin?

- Sei que ele está por perto, não posso levantar voo com você, mas posso te levar de outra forma - só que ele para e vira para mim - Mas porque você quer ir até ele e como você acha que pode fazer eles assinarem esse tratado?

- Talvez usando minha beleza, o que você acha? - Ele fica sério – Ei, é só brincadeira, você disse que queria chantageá-los com um segredo, e eu sei um segredo que possa fazer isso.

Ele continua me encarando surpreso e sorri, mas Senhor... esse homem treinou para dar esses sorrisos, só pode...

- Interessante, você poderia me contar esse segredo? - Eu sorrio e nego - Não vai contar mesmo, nem para o seu Salvador?
- Não, você pode até ter me ajudado, mas eu não te conheço.

- Assim você me magoa - ele finge uma cara de triste, fazendo biquinho para baixo, aí meu pai, eu vou ter um treco com esse homem, que biquinho é esse. - É isso que eu ganho por ajudar uma mulher em fuga.

- Aff, você é muito dramático- ele olha para mim em choque e finge estar ofendido.

- Você está me ofendendo- ele põe a mão no peito- Se você me acha dramático, acho que pode muito bem achar Tamlin sozinha.

Então ele vira, e começa a caminhar na direção oposta, eu fiquei em choque, sério que ele vai me deixar aqui sozinha? Só pode ser brincadeira.

- Ei, você não vai me deixar aqui sozinha né? - Eu pergunto e ele continua a caminhar - Ok, eu te conto.

Ele para ainda de Costas para mim e fala:

- Prossiga Stella - porque ele tem que fazer um sotaque quando fala meu nome? - Então?

- Vamos dizer que minha família conhecia o Grão-Senhor, e eles deviam um favor ao meu pai, o que acabou levando eles a terem que cuidar de mim. - Ele ainda me encara, como se não acreditasse muito - Posso dizer que há algo que eu tenho que interessa a eles, por isso posso conhecê-los.

- E o que é essa coisa? Não... por que você acha que tem capacidade de consegui tal feito? Ou, por que você quer ajudar a raça humana se você é Feérica? - A cada pergunta ele avançava para perto de mim e meu coração acelerava, assim que ele chegou perto e eu consegui ver seus olhos me encarando, notei que eles pareciam brilhar ainda mais – Então, vai me contar?

- Não, eu não posso. - Minha voz estava falha e ele percebeu que ia ser difícil tirar algo de mim.

- Então é melhor eu encontrar uma forma de te fazer contar, né Stella? - E assim começou o jogo, ele segurou minha cintura nos aproximando, o que fez eu colocar uma das mãos em seu peito, ele ainda encarava meus olhos, depois olhou para minha boca.

- Me diga Stella, o que você me esconde? - Ele foi aproximando sua boca da minha, acho que eu parei de respirar, ele tirou meu cabelo do meu pescoço e foi indo em direção a ele, eu podia sentir sua respiração perto- Fale Stella.

Eu já estava desconsertada, não sabia o que fazer, sua mão apertava ainda mais minha cintura, eu não podia falar, mas esse jogo estava me deixando desarmada e ele sabia disso, aí que safado, se ele acha que vai conseguir assim está enganado.

- Será que eu estou mesmo enganado? - Ele falou perto do meu ouvido me arrepiando inteira, então eu senti sua boca em meu pescoço, foi aí que morri, ele começou a dar pequenos beijos no meu pescoço, seguindo uma trilha até perto da minha boca, e a cada um eu me derretia-Me diga Stella, não me faça piorar a situação.

Corte de essência e estrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora